Transição no Litoral Sul

Prefeita de Ipojuca reúne secretariado e discute saúde

O Hospital de Nossa Senhora do Ó está na pauta de Célia Sales (PTB), que sucede gestão tucana

Editoria de Política
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Publicado em 03/05/2017 às 7:53
Reprodução/Site da Prefeitura de Ipojuca
O Hospital de Nossa Senhora do Ó está na pauta de Célia Sales (PTB), que sucede gestão tucana - FOTO: Reprodução/Site da Prefeitura de Ipojuca
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A prefeita de Ipojuca, Célia Sales (PTB), empossada nesta terça (2 de maio), faz, às 9h desta quarta (3 de maio), sua primeira reunião com o secretariado. Segundo assessores, ela quer um parecer inicial sobre a situação de cada pasta e deve centrar foco em educação e saúde. Na pauta de desafios já estaria o Hospital Municipal Carozita Brito, em Nossa Senhora do Ó, que chegou a ter a emergência fechada no mês passado.

Primeira prefeita eleita de um dos principais municípios do Estado – tem alto PIB per capita e potencial turístico –, Célia Sales terá que encontrar soluções para reduzir as desigualdades sociais e se desenvolver politicamente, uma vez que nunca exerceu mandato. O marido, Romero Sales (PTB), ex- vereador e ex-secretário municipal, foi o comandante da campanha dela, coordenou a transição e agora tornou-se secretário de Educação, cargo que já exerceu na gestão de Pedro Serafim.

Romero queria ser prefeito, mas, apesar de ter recebido a maior parte dos votos na eleição regular de outubro de 2016, foi considerado inelegível pela Justiça Eleitoral, em razão de uma condenação anterior por improbidade administrativa que ele ainda contesta em instâncias superiores do Judiciário.
Célia tem uma vice, Patrícia de Leno, mas uma equipe predominantemente masculina. Dos 16 cargos do primeiro escalão, apenas cinco são ocupados por outras mulheres: Vera Dourado na Secretaria Especial de Bem Estar Social, Adelaide Caldas na Saúde, Sabrina Sibele Rodrigues de Lima na Secretaria Especial da Mulher, Giuliana Cavalcanti na Infraestrutura e Célia Duarte na Controladoria Geral de Ipojuca.

Célia, petebista, foi eleita em abril e sucede gestão tucana


A posse de Célia só aconteceu por causa de uma pressão do Ministério Público Estadual diante do atraso da Câmara Municipal em definir a data. Apesar de eleita no dia 2 de abril e diplomada desde 20 de abril pela Justiça Eleitoral, não sabia até a semana passada quando administraria a cidade, sob gestão provisória do presidente da Câmara, Irmão Ricardo (PTC), aliado do ex-prefeito Carlos Santana (PSDB). No dia 27 de abril o MPPE recomendou o dia 2 de maio depois de ficar sem resposta a um pedido formal. O Ministério Público explica que o artigo 14 do Regimento Interno da Casa Legislativa prevê a posse em no máximo 10 dias após a diplomação.

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