Um dia depois de o PSB ter decidido integrar uma frente nacional em defesa de eleições diretas junto com PT, PCdoB e PDT, Paulo Câmara adotou um tom mais cauteloso, lembrou que o ordenamento jurídico prevê eleições indiretas e que, hoje, não há possibilidade legal que justifique eleições presidenciais diretas. O socialista conversou com o JC durante uma visita ao Hospital de Campanha das Forças Armadas em Rio Formoso.
“A Executiva Nacional do PSB já tinha colocado isso na última reunião de apoiar a PEC que está em tramitação das Diretas. Eu acho que esse movimento é o movimento histórico do partido. O partido sempre defendeu, em todos os momentos, eleições diretas. Mas tem que acompanhar os fatos. Hoje não há essa possibilidade. No Brasil hoje, o ordenamento jurídico, caso haja a vacância, é de ter eleições indiretas”, explicou. Ele é vice-presidente nacional do PSB.
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'AJUDAR O BRASIL'
A princípio, o governador ressaltou que a sua determinação pessoal é trabalhar para que o País volte a gerar emprego e renda. “No momento a gente está aguardando o resultado do TSE, os próximos passos. Em princípio, a gente tem que trabalhar para ajudar o Brasil”, justificou.