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PSDB-PE também vive clima de indefinição

No Estado, PSDB não sabe se terá candidato ao governo e quem irá presidir partido

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 13/08/2017 às 13:32
Foto: George Gianni/PSDB
No Estado, PSDB não sabe se terá candidato ao governo e quem irá presidir partido - FOTO: Foto: George Gianni/PSDB
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Em Pernambuco, o PSDB também vive um momento de indefinição. O nome do ministro das Cidades, Bruno Araújo, pode ser opção ao governo. Mas a candidatura dele depende do sucesso do governo Temer e das delações da Odebrecht e JBS que também o atingiram, embora ele negue irregularidades. Também há entre os tucanos quem veja sinais díspares de Bruno, balançado entre abraçar uma disputa acirrada ao governo ou tentar uma vaga ao Senado em uma chapa de governo ou oposição. A definição pode estar atrelada às alianças nacionais do partido e a escolha do melhor palanque para um presidenciável ainda indefinido.

Na bancada tucana, Bruno trabalhou pela permanência de Temer, enquanto Daniel e Betinho Gomes atuaram pelo rompimento com o governo votaram para que fosse aceita a denúncia contra o presidente, gerando desconforto.

Outra saia justa é a presidência estadual do partido. Um acordo previa que Antônio Moraes fosse sucedido por Elias Gomes em julho, o que não ocorreu. A convenção marcada para novembro pode escantear o ex-prefeito em definitivo. Joaquim Francisco, por exemplo, prega que Bruno é o melhor nome para comandar o partido agora.

'PINGOS NOS IS'

Elias promete cobrar o cumprimento do acordo. “Já é a hora de se botar os pingos nos Is. Caso isso não seja feito, eu pretendo ter uma conversa definitiva com o ministro Bruno. Se não se honrar o combinado, eu me sentirei a vontade para tomar uma decisão de mais impacto”, projeta. Ele afirma, porém, que não pretende mudar de partido.

“Vamos ter eleição aqui. Eu não serei candidato. Já fui duas vezes presidente do partido. Se vai ter uma chapa, se vai aparecer outra, se vai ser Elias, eu não posso impedir alguém de ser candidato”, afirma Moraes.

O JC tentou ouvir Bruno Araújo, mas não conseguiu contatar o ministro.

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