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Depois de Deus, Temer é o único que não pode ser investigado, reclama Uchoa

Presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT) criticou a criação de um fundo de R$ 3,6 bilhões para pagar campanhas

Paulo Veras
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Publicado em 16/08/2017 às 21:01
Foto: Roberto Soares/Alepe
Presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT) criticou a criação de um fundo de R$ 3,6 bilhões para pagar campanhas - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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Dando demonstração de que está alinhado com seu partido, o PDT, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa, fez duras críticas à reforma trabalhista e se queixou de o Congresso não ter permitido que o presidente da República, Michel Temer (PMDB), seja investigado na denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

"Esse Congresso que está aí já tirou os direitos trabalhistas com a reforma trabalhista. Já negou que Temer seja investigado. É a única pessoa do mundo depois de Deus que não pode ser investigada. Qualquer ministro pode, qualquer pessoa pode. E já estão resolvendo que a previdência vai ser na próxima gestão porque senão vão enterrar os que estão lá", criticou o deputado.

CONTRA FUNDO ELEITORAL

O desabafo começou depois que Uchoa usou a tribuna da Alepe para criticar a criação de um fundo de R$ 3,6 bilhões para financiar as campanhas eleitorais do próximo ano. O parlamentar, que disse nunca ter recebido recursos do fundo partidário para bancar campanhas, afirmou que o serviço público não existe para pagar campanhas eleitorais e que o valor é muito alto para uma economia que está fragilizada.

"É um abuso de autoridade", criticou. "O que vai sobrar amanhã é para os deputados estaduais em um projeto que diz que serão remetidos para eles apenas 5% desse dinheiro. Enquanto isso a população de Pernambuco vai cobrar a cada um de nós", disse.

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