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Em debate sobre violência, deputado diz que estamos vivendo Apocalipse

Em briga entre governo e oposição sobre segurança, deputado evocou o Apocalipse para explicar violência

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 26/09/2017 às 17:42
Foto: Roberto Soares/Alepe
Em briga entre governo e oposição sobre segurança, deputado evocou o Apocalipse para explicar violência - FOTO: Foto: Roberto Soares/Alepe
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Durante o debate sobre segurança pública na tarde desta terça-feira (26) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Pastor Cleiton Collins (PP) foi à Bíblia para explicar o aumento da violência. "Nós estamos passando um momento difícil. Não é só Pernambuco, é o País inteiro. Na verdade, o mundo tem se cercado de violência de todas as formas. O homem contra o homem, as nações contra as nações. Estamos vivendo praticamente o Apocalipse. Isso não é mérito de Pernambuco", argumentou o parlamentar, coordenador da bancada evangélica no Legislativo.

O debate começou com o vice-líder do governo Rodrigo Novaes (PSD) e o vice-líder da oposição Joel da Harpa (Podemos) criticando juntos a resolução do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) quanto aos acusados de crimes menos graves. Terminou, porém, se transformando num duro embate entre governo e oposição, com ânimos exaltados, como tem ocorrido desde a semana passada.

SLOGAN

"A situação do governo Paulo Câmara é pior do que se imagina. Não é melhor do que se imagina. A situação da saúde é pior do que se imagina. A situação das obras paralisadas é pior do que se imagina. A situação do aumento da criminalidade é pior do que se imagina", criticou o líder da oposição, Sílvio Costa Filho (PRB). "A cada momento eu estou mais convencido de que Pernambuco virou um condomínio em que o governador Paulo Câmara é o síndico e o governo é dividido em partes para grupos políticos", disparou.

As críticas tiraram Rodrigo do sério. "Vossa excelência é obcecado em eleição. Tem a cabeça apenas voltada para 2018, mas não quer debater os assuntos. Toda vez vocês vêm aqui é para atacar. Para falar mal disso e falar mal daquilo", reagiu, elevando a voz o deputado do PSD.

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