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Para o ministro, financiamento de campanha deveria ser privada

Perguntado sobre a campanha a nível estadual, Mendonça comentou que irá esperar pela definição das novas regras eleitorais

Editoria de Política
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Publicado em 29/09/2017 às 21:28
Valter Campanato/Agência Brasil
Perguntado sobre a campanha a nível estadual, Mendonça comentou que irá esperar pela definição das novas regras eleitorais - FOTO: Valter Campanato/Agência Brasil
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Em evento de lançamento da Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), nesta sexta-feira (29), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM) falou a imprensa sobre a aprovação do novo fundo partidário e reformulação do jogo político. Tanto no âmbito nacional, quanto estadual.

“Eu pessoalmente sou contra o fundo público. Evidentemente que você não pode ter a proibição do financiamento privado. As campanhas precisam de uma base de financiamento, do contrário você vai inaugurar uma fórmula hipócrita que vai fomentar a ilegalidade.”, afirma Mendonça.

Perguntado sobre as disputas para 2018 e futuros planos do partido para o pleito eleitora, o ministro é responde que irá esperar a aprovação da reforma política para decidir os rumos eleitorais. “ Vamos cair em campo para que possamos ter um debate intenso dentro do partido e obter novos quadros, novos candidatos para que a gente possa ter uma participação relevante no processo de 2018”. Ele também comenta a disputa que ocorrerá no estado, porém é evasivo. “Os caminhos em relação ao processo eleitoral do próximo ano se darão no momento oportuno. Por enquanto é aguardar a votação da nova legislação e a consagração das regras eleitorais."

Questionado sobre a recente polêmica envolvendo o ensino religioso, onde o STF concedeu decisão permitindo escolas de adotarem o ensino referido, Mendonça afirma que será respeitado o direito individual de quem não quiser adotar a opção. "Eu sempre defendo o princípio da liberdade. O que o Supremo fez foi consagrar essa tese, porque a rigor as escolas poderão abrir espaço para a educação religiosa, porém será facultativo. Ela não será imposta a qualquer pessoa. Se uma pessoa professa uma religião e não quer ter acesso ao conteúdo religioso pode optar por não acessar.”

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