ELEIÇÕES 2018

PSB precisa reconhecer erro de votar no impeachment, diz presidente do PT-PE

Presidente do PT-PE diz que antes de aproximação para 2018, PSB precisa reconhecer erro de votar no impeachment

Paulo Veras
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Publicado em 05/10/2017 às 6:40
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Presidente do PT-PE diz que antes de aproximação para 2018, PSB precisa reconhecer erro de votar no impeachment - FOTO: Foto: Paulo Veras/Especial para o JC
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Um dia após o líder do governo Paulo Câmara na Alepe, Isaltino Nascimento (PSB), ter classificado como “golpe” o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em um gesto de aproximação com o PT de olho com as eleições de 2018, o presidente estadual do partido, Bruno Ribeiro, afirmou que o PSB ainda precisa fazer uma autocrítica profunda e reconhecer o erro histórico de apoiar e votar na fraude do impeachment.

“A agenda que motivou o golpe gerou um forte impacto negativo no Brasil e em Pernambuco: supressão de direitos, privatizações e redução brutal dos investimentos priorizados por Lula e Dilma para o nosso Estado e para o Nordeste, dentre outros retrocessos. Não fica claro se esta é uma posição do PSB ou individual do líder na Alepe”, avaliou Bruno.

A fala de Isaltino ocorre no momento em que parte do PSB e do PT ensaiam uma reaproximação para as próximas eleições. Do lado socialista, o apoio do PT traz tempo de TV e os votos de Lula; enquanto os petistas ganham uma chapa para ter candidato a deputado federal e senador.

CANDIDATURA

“A recente resolução aprovada, por unanimidade, fixou algumas posições políticas do PT-PE: oposição ao governo do PSB e apresentação de candidatura própria”, lembra Bruno Ribeiro. O texto também trata como prioritárias campanhas para o Legislativo.

Para o petista, a declaração de Isaltino não deve ser lida como um gesto de aproximação com o PT. “A defesa da democracia, a posição contra a privatização da Chesf e a oposição ao governo ilegítimo de Temer são questões nacionais que exigem convergência para preservar direitos e interesses do povo e do Estado. Não resolvem as grandes discordâncias que temos em relação à gestão do governo estadual”, explica.

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