A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) vai pedir uma ajuda emergencial de R$ 196 milhões à União para socorrer financeiramente os 184 municípios pernambucanos. A situação da maioria das prefeituras é de deficit nas suas receitas. Pelo menos cinco prefeituras já começaram a demitir e vão desligar mais funcionários até o final deste mês.
Segundo o presidente da Amupe, José Patriota, o problema que mais atingiu as finanças municipais foi a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma das principais receitas dos pequenos municípios.
Os prefeitos pernambucanos vão a Brasilia no próximo dia 22 para pressionar o governo federal a liberar recursos emergenciais para as Prefeituras. Em todo o País, esse socorro custará R$ 4 bilhões e deve sair do tesouro nacional.
Medidas drásticas
Diante da crise financeira que afeta os cofres municipais do estado, prefeitos pernambucanos anunciaram nesta terça-feira (14) pela manhã, na sede da Amupe, uma série de medidas drásticas a serem tomadas para conter os gastos, como a demissão de funcionários e redução de serviços prestados à população.