Transposição do Rio São Francisco

Temer vem a Pernambuco entregar estação do Eixo Norte da Transposição

O presidente Michel Temer (PMDB) será acompanhado pelo ministro da Integração, Hélder Barbalho, e pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB)

Editoria de Política
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Publicado em 31/01/2018 às 13:57
Foto: Beto Barata / Presidência da República
O presidente Michel Temer (PMDB) será acompanhado pelo ministro da Integração, Hélder Barbalho, e pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) - FOTO: Foto: Beto Barata / Presidência da República
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O presidente Michel Temer (PMDB) cumpre agenda nesta sexta-feira (2) no município de Cabrobó, no sertão de Pernambuco, para a Cerimônia de Entrega da Estação EBI-2 do eixo Norte do Projeto de Transposição do Rio São Francisco. Ele será acompanhado pelo  senador Fernando Bezerra Coelho (PMBD) e o ministro da Integração Nacional, Hélder Barbalho. Em maio de 2016, a então presidente Dilma Roussef (PT) também visitou o município para vistoriar as obras, ás vésperas da votação do relatório do impeachment no Senado Federal. 

Eixo Norte

O último trecho que falta para concluir o empreendimento que leva água para região do sertão do Nordeste tinha previsão de ser entregue em setembro de 2017, mas acabou paralisado por sucessivos questionamentos judiciais em seu processo licitatório. Pouco tempo depois que Temer assumiu a Presidência da República, o Eixo Norte foi paralisado. A empreiteira Mendes Júnior, responsável pela obra, saiu da construção após envolvimento nas investigações da operação Lava Jato. 

Em abril, o primeiro colocado do novo processo licitatório, um consórcio formado pelas empresas Passarelli, Construcap e PB Engenharia, foi desclassificado por critérios técnicos, embora tivesse apresentado a melhor proposta, de R$ 441,8 milhões, um deságio de 23% em relação ao valor estabelecido pelo governo, de R$ 574 milhões. O segundo colocado, formado por Marquise, Ivaí Engenharia e EIT, foi inabilitado pelo mesmo motivo.

O Ministério da Integração Nacional passou a negociar, então, com o terceiro colocado, o consórcio Emsa-Siton, com o qual acabou fechando a proposta. Em abril, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu uma liminar que parou a licitação para contratação das obras, atendendo a alegações de uma das concorrentes na disputa. O Ministério apresentou um pedido por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) pedindo autorização para tocar as obras, concedida então pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A pasta assinou o contrato com o consórcio no dia 20 de abril. 

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