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Paulo Câmara diz que governo federal trata da segurança de maneira improvisada

Governador afirmou que é preciso investir no combate ao tráfico de drogas

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 23/02/2018 às 14:08
Foto:  Hélia Scheppa/SEI
Governador afirmou que é preciso investir no combate ao tráfico de drogas - FOTO: Foto: Hélia Scheppa/SEI
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O governador Paulo Câmara (PSB) criticou a criação do ministério de Segurança Pública, proposta pelo presidente Michel temer (MDB). Para o socialista, o tema está sendo tratado pelo governo federal de maneira improvisada e a nova pasta não irá resolver a questão da segurança pública no País.

"Precisou agora ter um grande estresse como o que está ocorrendo em alguns Estados para que o governo começasse a falar nisso de forma, ao meu ver, muito improvisada", afirmou Paulo Câmara, referindo-se à intervenção federal no Rio de Janeiro na área de segurança. O governador falou na manhã desta sexta-feira (23), após a solenidade de lançamento da edição 2018 do programa Governo Presente, no Palácio do Campo das Princesas.

"É só ler o que vocês (imprensa) publicam, a forma como as atuações estão ocorrendo para ver que o planejamento ficou bem aquém do necessário para um assunto tão sério e um assunto que não é só exclusivo e pontual em alguns locais", acrescentou o governador.

Ainda de acordo com o socialista, os governadores não foram chamados para construir uma política nacional de segurança conjunta, com troca de informações entre os Estados. "Não dá para a gente tratar um tema como esse de maneira improvisada. Um tema como esse precisa de planejamento, precisa ouvir os governadores. Os governadores do Nordeste falam desse tema há muito tempo, falam da questão das fronteiras, do aumento do tráfico de drogas", afirmou.

TRÁFICO

Ainda de acordo com Paulo Câmara, é preciso investir mais no combate ao tráfico de drogas para reduzir os índices de violência. "Uma violência generalizada em todo o País, que tem como cerne o tráfico de drogas. A gente precisa combater o tráfico de drogas desde a nascença. Não dá para esperar que a droga chegue nas cidades para combater o tráfico de drogas. Tem que combater tráfico de drogas na origem e não deixar essa droga entrar no País", afirmou.

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