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Em Jaboatão, Guilherme Uchoa assina filiação ao PSC

'Agora eles vão ver com quantos votos se elege um deputado', disse Uchoa no evento

Vinícius Sales
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Vinícius Sales
Publicado em 20/03/2018 às 22:04
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'Agora eles vão ver com quantos votos se elege um deputado', disse Uchoa no evento - FOTO: Bobby Fabisak/JC imagem
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O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa, e seu filho, Guilherme Uchoa Jr., assinaram, ontem, suas cartas de filiação ao Partido Social Cristão (PSC). Além do Clã Ferreira, prefeitos, vereadores e outros deputados compareceram ao evento. Dentre elas, a deputada Laura Gomes (PSB) que, quando perguntada se mudaria de partido, respondeu: “Só vim prestigiar”.

O presidente do PSC, Pastor Everaldo, também compareceu ao evento. “É um fortalecimento do partido receber a filiação de um presidente de assembleia legislativa. Ele não é um presidente comum. Já tem mais de 20 anos de mandato e seis vezes presidente. É uma figura ímpar”, afirmou Everaldo.

Ao comentar a filiação ao novo partido, Guilherme Uchoa relembrou o motivo de sua saída do PDT – a legenda barrou a candidatura de Guilherme Jr. por “excesso” de votos. “Nunca tive ambição de dirigir o PDT em Pernambuco. Nunca disputei um cargo na executiva do PDT. Nunca procurei o PTD sequer atrás de um santinho ou de uma carro de som. Sempre contribuí com o partido”. Uchoa complementou dizendo nunca ter visto candidato ser rejeitado por ter muitos votos e ironiza: “Agora eles vão ver com quantos votos se elege um deputado”.

Presidente do PSC estadual, André Ferreira afirma que o objetivo do partido é trazer mais candidatos. Além de pai e filho, Giovana Uchoa, o ex-deputado Sérgio Leite e o ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora, também se filiaram à legenda. “O partido deu um grande pulo. A história do PSC, a partir de hoje, com a filiação de Uchoa é seu filho, é uma nova história”, afirmou André.

Ele afirmou que o projeto da sigla é fazer seis a sete deputados estaduais, dois federais e conseguir uma vaga ao Senado. “O partido é muito atrativo para quem não tem mandato e vai disputar eleição”, justificou.

SENADO

Candidato ao Senado, André (PSC) dependerá do apoio de candidatos ao Executivo para compor uma chapa majoritária. Procurado, Everaldo responde que irá esperar as definições partidárias após o 7 de abril, que é a data limite para troca partidária. Ele também afirmou que há possibilidades do partido lançar candidato ao Governo do Estado. “Se a executiva estadual achar conveniente apresentar à nacional, sempre estará aberta a porta”.

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