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Sem encontrar com Lula, governadores pedem reunião com Cármen Lúcia

Nove governadores, incluindo Paulo Câmara, estiveram na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Saiba como foi a visita

CÁSSIO OLIVEIRA E PAULO VERAS
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CÁSSIO OLIVEIRA E PAULO VERAS
Publicado em 10/04/2018 às 15:54
Foto: Ricardo Stuckert/PT
Nove governadores, incluindo Paulo Câmara, estiveram na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Saiba como foi a visita - FOTO: Foto: Ricardo Stuckert/PT
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Nove governadores do Norte e do Nordeste do País, entre eles o pernambucano Paulo Câmara (PSB), estiveram na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, nesta terça-feira (10), mas não conseguiram encontrar o ex-presidente Lula (PT), que começou a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão no último final de semana. Em coletiva, do lado de fora do prédio da PF, os governadores anunciaram que buscarão uma audiência com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia, para tratar de "garantias individuais", entre elas a prisão após a condenação em segunda instância.

"Nós entendemos que é uma das garantias constitucionais, isso que faltou e permitiu, numa manobra, fazer com que o presidente Lula estivesse privado de liberdade, por não ter votado como manda a regra das ADCs. É preciso dizer se é ou não constitucional o artigo 5º da Constituição, que é direito fundamental e cláusula pétrea. Isso o STF tem que responder", cobrou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT).

Como foi a visita?

Além de Paulo Câmara e de Wellington, estiveram na PF os governadores Ricardo Coutinho (Paraíba), Camilo Santana (Ceará), Flávio Dino (Maranhão), Rui Costa (Bahia), Tião Viana (Acre) e Valdez Gomes (Amapá). Eles se reuniram na casa do senador Roberto Requião, que coordenou a visita. Eles acusaram o veto do juiz Sérgio Moro para o encontro como um descumprimento à Lei de Execução Penal.

Na Polícia Federal, os governadores foram recebidos pelo superintendente substituto Roberval Vital e pelo delegado Igor de Paula. Sem poder visitá-lo, eles deixaram uma carta para o petista. Depois, parte dos governadores, participou de um ato político com manifestantes do lado de fora da PF. Paulo Câmara não esteve neste ato.

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