POLÍTICA

PSB repudia atentado contra militância pró-Lula em Curitiba

Em nota, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, comparou o atentado com uma barbárie inaceitável

Da editoria de Política
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Publicado em 30/04/2018 às 17:16
Foto: PSB/divulgação
Em nota, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que a operação da PF não macula a gestão de Geraldo Julio - FOTO: Foto: PSB/divulgação
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Em nota divulgada nesta segunda-feira (30), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, repudia os atentados com tiro contra o acampamento em defesa do ex-presidente Lula (PT) em Curitiba, no Paraná, onde o petista cumpre a pena de 12 anos e 1 mês de prisão na Lava Jato. Para Siqueira, a intolerância é inaceitável do ponto de vista político e da vida em sociedade por querer impor a todos um ponto de vista exclusivista.

"É sempre, portanto, um atentado à democracia, mesmo que seja ato isolado; visa a todos, ainda que pareça inicialmente dirigir-se a poucos. Precisamos nos lembrar, nesse aspecto, que o arbítrio, uma vez instalado, não oferece qualquer garantia, a não ser a de estender a mão pesada do poder arbitrário, sobre todos e qualquer um", diz o texto.

Leia a íntegra da nota:

NÃO À BARBÁRIE

Repudio totalmente manifestações de intolerância, como a que ocorreu em Curitiba, na madrugada deste sábado, em quaisquer de suas dimensões. Inicialmente, porque aquele que é atingido é uma pessoa humana, como outra qualquer, com sonhos e uma vida por levar; família, amigos, uma companheira ou companheiro, com quem desfruta as alegrias que o amor propicia. Em segundo lugar, a intolerância é inaceitável do ponto de vista político, da vida em sociedade, porque quer impor a todos, pela força, um ponto de vista exclusivo e exclusivista.

É sempre, portanto, um atentado à democracia, mesmo que seja ato isolado; visa a todos, ainda que pareça inicialmente dirigir-se a poucos. Precisamos nos lembrar, nesse aspecto, que o arbítrio, uma vez instalado, não oferece qualquer garantia, a não ser a de estender a mão pesada do poder arbitrário, sobre todos e qualquer um.

Concluo, portanto, que quem ama seus próximos, quem tem apreço pela democracia, precisa levantar-se, para refutar todas as manifestações intolerantes, sejam elas quais forem; venham de onde vierem; sejam grandes ou pequenas. A barbárie não é uma irrupção, um acaso, ela é um método e, nesses termos, envolve ações sistemáticas, às quais é preciso resistir sem reservas, ou meias palavras, em cada uma de suas manifestações.

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