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Prefeitura de Petrolina mantém realização do São João

O MPPE recomendou que a festa fosse suspensa já que a cidade se encontrava em estado de emergência. Mas a Prefeitura argumenta que o decreto foi revogado

Da editoria de Política
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Publicado em 07/06/2018 às 18:28
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O MPPE recomendou que a festa fosse suspensa já que a cidade se encontrava em estado de emergência. Mas a Prefeitura argumenta que o decreto foi revogado - FOTO: Foto: JC Imagem
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 Prefeitura de Petrolina informa que os festejos de São João continuam sem alterações no planejamento. O evento segue agendado para o período de 15 a 23 de junho. O anúncio vem após o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendar ao prefeito Miguel Coelho que não realize gastos com festividades juninas, priorizando o uso das verbas públicas, por conta dos transtornos causados pela paralisação dos caminhoneiros. Segundo a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Petrolina é um dos 63 municípios pernambucanos que emitiram decreto declarando situação de emergência devido ao desabastecimento de combustível, no dia 28 de maio.

Em nota, a Prefeitura argumenta que os festejos devem ser mantidos, visto que na terça-feira (5) o prefeito Miguel Coelho publicou no Diário Oficial do Município a revogação do Decreto n° 040/2018, que declarou a situação de emergência. Ainda assim, a Prefeitura informou que respeita e confia nas instituições que compõem o Poder Judiciário. O JC entrou em contato com o MPPE para saber se a recomendação será mantida, mas a resposta deve ser enviada apenas na sexta-feira (8).

GREVE DOS CAMINHONEIROS

A prefeitura informa ainda que, desde o início da greve, estabeleceu um plano de contingenciamento e criou um Comitê Gestor, conseguindo diminuir consideravelmente os transtornos causados durante e após a paralisação. Além disso, reforça que os serviços já estão normalizados no município.

Na nota, a Prefeitura ainda argumenta que no período junino mais de R$ 200 milhões são injetados na economia da cidade, gerando cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos, uma vez que 84% dos estabelecimentos comerciais contratam novos funcionários. A expectativa na cidade é de que a rede hoteleira atinja 100% de ocupação dos cerca de 2 mil leitos disponíveis no município.

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