Debate

Dani Portela questiona manutenção de cargos do PDT no governo de Paulo

O PDT, partido que integra a coligação encabeçada por Maurício Rands, permanece no governo. Rands rebateu: 'Não sou coronel para mandar nas pessoas'

Editoria de Política
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Publicado em 28/08/2018 às 10:32
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Durante a etapa de perguntas de um candidato ao outro no debate da Rádio Jornal, realizado nesta terça-feira (28), a candidata ao governo pelo PSOL, Dani Portela, cobrou coerência ao candidato Maurício Rands (PROS) diante do fato do PDT, partido que integra a coligação "O Pernambuco Que Você Quer", encabeçado por ele, ainda possui cargos na gestão do governador Paulo Câmara (PSB). 

"Muita gente tem me perguntado. Eu tenho sido bastante questionada como você se coloca como oposição ao governo e continua dentro do atual governo. Isso não seria contradição? A gente precisa olhar quem esteve alinhado com esse retrocesso", disparou Dani. 

A chapa de Maurício Rands foi lançada no último dia do prazo legal para a realização das convenções partidárias. A coligação se formou, com o PROS, PDT e Avante, se apresentando como uma terceira via. Após a formação de uma aliança nacional entre PT e PSB, que resultou na retirada da candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes (PT) ao governo, além da ausência de um palanque em Pernambuco para o candidato a Presidência da República Ciro Gomes (PDT). Nesta segunda (27), Maurício Rands anunciou apoio oficial à Ciro. Mas, apesar disso, o PDT ainda permanece em cargos no Palácio do Campo das Princesas, como na pasta da Agricultura, com o titular Wellington Baptista. Paulo Câmara (PSB) chegou a afirmar que retirar o partido de tais cargos no final do mandato prejudicaria a gestão. 

Loteamento de cargos

Em resposta ao questionamento de Dani Portela, o candidato alegou que estaria implícita na sua pergunta uma visão de "loteamento de cargos públicos". "O meu governo não vai lotear, para começar o tamanho da nossa coligação. Vamos preencher os cargos de forma eficiente. Não sou coronel para mandar nas pessoas, mas podem ter pessoas que participem e eu não mando nelas", rebateu Rands. 

Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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