O nome escolhido para a exposição, com roupas, documentos, instrumentos e objetos de Elvis Presley não poderia ser mais perfeito: Elvis experience. Em cartaz até o dia 2 de julho, no Shopping Barra Sul, a mostra é uma boa opção para quem pretende esticar a viagem à Serra Gaúcha e passar por Porto Alegre. A iniciativa é um convite a um mergulho no mundo de fama e luxo no qual viveu o ídolo americano, causas apontadas por muitos fãs como o motivo de sua morte precoce, aos 42 anos.
A esperança de receber a exposição aqui no Recife é remota. Segundo a assessoria de imprensa, depois da capital gaúcha, os mais de 350 itens do Rei do Rock voltam para Graceland, em Memphis, Tennessee. Em São Paulo, primeira cidade a receber a Elvis experience, foram registrados 100 mil visitantes.
A experiência começa logo na entrada. Um vídeo ao som de Suspicious mind mostra cenas da vida do ídolo americano. Logo em seguida, vêm salas que apresentam a infância na cidade de Tupelo, no Mississipi, e a adolescência em Memphis. Documentos como boletins escolares e fotos podem ser vistos. O ambiente também revela o início da carreira do cantor e o seu divisor de águas: o encontro com o coronel Parker, o apelido de Thomas Parker, empresário que divide a opinião dos fãs. Para alguns, ele foi o grande responsável pelo sucesso de Elvis. Já outros o acusam de explorar o seu talento. O fato é que ele teve como único cliente Elvis e representou o astro até a sua morte.
Quando ficou famoso, Elvis passou a ser símbolo para os jovens de todo o mundo. E talvez valendo-se disso, o exército americano o tenha convocado. No meio do serviço militar, sua mãe morre. Quando foi transferido para uma base na Alemanha, conheceu suas duas paixões: as artes marciais e Priscilla, filha de um capitão da Força Aérea, que se tornou sua mulher em 1967.
O visitante pode conferir vários discos de ouro, objetos e documentos, e até a guitarra acústica Gibson Dove J-200, usada por Elvis nos anos 70, que tem seu nome gravado no braço. A exposição traz, também, pôsteres de filmes estrelados pelo cantor. Ser ator era um de seus sonhos, realizado com a ajuda de Parker. O Rei do Rock distanciou-se dos palcos de 1956 a 1969, mas não da música, já que várias de suas canções estavam na trilha dos filmes. Foi um dos atores mais bem pagos de Hollywood. Nesse período, foram 33 produções ao todo, sendo 31 longas e dois documentários.
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