A joint venture da fabricante de computadores brasileira Positivo com o grupo argentino BGH inaugura essa semana sua primeira fábrica em Kigali, em Ruanda, marcando a entrada da companhia no continente africano.
Os primeiros equipamentos educacionais que saem das linhas de produção fazem parte do acordo firmado com o Ministério da Educação de Ruanda para contratação de um volume mínimo de 750 mil dispositivos, com cronograma de entregas distribuído ao longo de cinco anos para atender aos alunos de ensinos fundamental e médio.
A fábrica tem uma área de 7,5 mil m² e com capacidade produtiva nominal de 60 mil PCs e tablets por mês. "Enxergamos a África como um mercado muito interessante para ofertarmos tecnologia de qualidade a preços acessíveis, com já fazemos no Brasil, Argentina e Uruguai, principalmente porque os produtos vão competir de forma justa no mercado local por serem feitos em Ruanda", diz Hélio Bruck Rotenberg, presidente da Positivo no Brasil.
O treinamento dos colaboradores locais começou em junho, com cerca de 90% da mão de obra de ruandeses. “Nossa ideia é a transferência de conhecimento para a população, integrando-a nesta e em outras unidades que poderão ser construídas em um futuro próximo na África. Nossa prioridade é atender ao cronograma de governo, mas estamos nos preparando para alcançar consumidores finais por meio de vendas diretas e do varejo”, completa Hélio.