A Apple anunciou, nesta terça-feira (01), resultados melhores que o esperado no segundo trimestre, com lucro e receitas mais elevados, fazendo suas ações na Bolsa de Valores dispararem. O lucro da empresa subiu 12%, a 8,7 bilhões de dólares. A receita avançou 7%, a 45,4 bilhões de dólares, com a venda de 41 milhões de iPhones no terceiro trimestre fiscal da empresa.
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As ações da Apple subiram mais de 5%, a 158,12 dólares, nas negociações após o fechamento do mercado. "Estamos felizes de entregar nosso terceiro trimestre seguido de crescimento acelerado e um recorde trimestral de receita de serviços", disse o CEO Tim Cook em comunicado.
A Apple tem destacado a alta de receita na venda de conteúdos e serviços digitais por meio de seus populares aparelhos. Alguns interpretam isso como uma tentativa de garantir aos investidores que a fortuna da empresa não depende apenas das vendas de iPhones - que, entretanto, são seu principal motor.
A companhia também chamou a atenção para o fato de 61% da receita trimestral ter vindo de fora dos Estados Unidos.
Contudo, a receita do mercado chinês caiu 10% em relação a um ano antes, para mais de 8 bilhões de dólares. "Nós registramos o crescimento da unidade e da receita em todas as nossas categorias de produtos no trimestre, gerando alta de 17% no lucro por ação", afirmou o CFO da Apple Luca Maestri.
Concorrência
A Apple também anunciou o pagamento de dividendos de 63 centavos por ação em 17 de agosto. O balanço trimestral da empresa mais valiosa do mundo mostrou que ela conseguiu manter seu impulso, e os consumidores já anseiam pelo aniversário de 10 anos do iPhone, a ser celebrado neste ano.
Mas a Apple ainda enfrenta pressão da concorrência no mercado cada vez mais competitivo de smartphones, dominado pela Samsung e outros fabricantes que usam o sistema operacional Google Android.
O grupo tecnológico quer diversificar sua carta de produtos com o Apple Watch, conteúdo digital e outros serviços, mas o iPhone representou mais de 60% da receita deste trimestre.