Depois de confirmada uma segunda morte em uma caminhonete Ford Ranger, modelo 2006, a montadora solicitou, na quinta-feira (11), que todos os 2.900 donos desses veículos na América do Norte, parassem de dirigir o carro imediatamente. O motivo que levou duas pessoas a perder a vida foi um inflador de airbag defeituoso, produzido pela japonesa Takata.
O acidente aconteceu em julho do ano passado, mas a empresa só confirmou no final de dezembro. Outro caso semelhante aconteceu em dezembro de 2015 na Carolina do Sul.
Segundo a Ford, ambas as mortes aconteceram com esses infladores instalados. Pelo menos 21 mortes em todo mundo estão ligadas a esse fator. O dispositivo pode lançar estilhaços metálicos dentro dos veículos. O problema gerou o maior recall automotivo na história, afetando 2.900 veículos (2.700 nos EUA, e quase 200 no Canadá).
Reparos
A Ford vai arcar com os custos dos veículos que forem rebocados até as concessionárias, dando também como opção enviar equipes de reparo às casas dos proprietários.
No ano passado, a Takata foi condenada a pagamento de 1 bilhão de dólares devido a penalidades criminais relacionadas aos recalls. A companhia anunciou, no mês de junho, que convocaria cerca de 125 milhões de veículos até 2019 para ajustes. Destes, 60 milhões só nos Estados Unidos. A falha da empresa japonesa afetou 19 montadoras em todo mundo.