Empresários locais protestam contra adoção de quarentena sem diálogo com setor produtivo
Diante do agravamento das condições de saúde do Estado de Pernambuco e dos possíveis efeitos sobre sua economia e sobre os setores produtivos do Estado, o presidente do Movimento Pró-Pernambuco (MPP), Avelar Loureiro Filho, convocou uma coletiva de imprensa com a participação de lideranças das várias entidades, nesta segunda, para anunciar um posicionamento conjunto publicamente.
O posicionamento é de critica, reclama de falta de dialogo.
O MPP disse no encontro que quer contribuir com sugestões que poderia amenizar os efeitos danosos sobre a economia e sociedade.
"Podemos colaborar mais e fazer mais do que o estado espera", disse Avelar. "Em vez de 30 entidades querendo dialogar com o estado, estamos propondo representar a todos. Somos uma frente de apoio à tomada de decisão. Queremos contribuir com soluções".
"Queremos representar o pleito de forma ordenada. Buscamos equilíbrio, temos informações tecnicas que podem ajudar. A dose do remido tem que ser cuidadosa", disse Luverson Ferreira, conselheiro da Acic.
"Temos que dar as mãos, sem ação coordenada quebramos e como o estado é nosso maior sócio, quebra junto conosco. As empresas podem não aguentar a dose e isso tem rebatimento sobre a economia do estado. Não queremos um estado quebrado, seria ruim para todos", afirmou Ricardo Essinger, da Fiepe.
O evento juntou entidades como Associação Pernambucana de Shopping Centers (Apesce), Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Saúde do Estado de Pernambuco (Sindhospe), Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) e Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic).