Produção industrial pernambucana volta a cair em fevereiro, mas redução é menor do que a média nordestina

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jamildo

Publicado em 08/04/2021 às 14:45
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A produção industrial em Pernambuco voltou a oscilar negativamente e registrou queda de 1,1% em fevereiro, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF Regional), divulgada nesta quinta-feira (8) pelo IBGE. A redução foi mais acentuada do que a média nacional, de 0,7%, deixando o estado em 9º lugar entre as 15 localidades pesquisadas.

Em janeiro, o setor havia registrado alta de 3,6%. Mesmo com o resultado desfavorável, a retração ainda é menor do que a observada na Região Nordeste como um todo (-2,6%) e nos dois outros estados da região que fazem parte do levantamento: Bahia (-5,8%) e Ceará (-7,7%).

Ao todo, dez estados pesquisadas registraram índices negativos em fevereiro. Por outro lado, Mato Grosso (7,3%) e Espírito Santo (4,6%) apontaram os maiores avanços no mês, com ambos voltando a crescer após recuarem em janeiro último: -1,3% e -10,1%, respectivamente. Goiás (2,0%), Rio de Janeiro (1,9%) e Minas Gerais (0,5%) assinalaram os demais resultados positivos nesse mês.

Na comparação entre fevereiro de 2021 e o mesmo período do ano passado, a indústria nacional cresceu 0,4%, também com altas em cinco dos 15 locais pesquisados. Não foi o caso de Pernambuco, que apresentou recuo de 1,5%.

Santa Catarina (8,1%), Rio Grande do Sul (7,9%) e Minas Gerais (5,8%) tiveram as maiores altas e São Paulo (4,4%) e Paraná (3,1%) registraram as demais taxas positivas nesse mês. Por outro lado, Bahia (-20,9%), Pará (-11,4%), Espírito Santo (-10,1%), Amazonas (-9,9%), Região Nordeste (-9,7%) e Goiás (-7,7%) apontaram os recuos mais intensos em fevereiro de 2021. Rio de Janeiro (-3,9%), Mato Grosso (-3,8%) e Ceará (-0,5%) mostraram os demais resultados negativos em fevereiro de 2021.

No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, a expansão na produção nacional alcançou oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (9,5%), Rio Grande do Sul (8,4%), Minas Gerais (7,8%) e Paraná (7,1%). São Paulo (5,0%), Ceará (4,9%) e Pernambuco (3,2%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (1,3%), enquanto Pará (1,0%) completou o conjunto de locais com altas acumuladas no ano.

Por outro lado, Bahia (-18,0%) teve o recuo mais elevado no índice acumulado no primeiro bimestre do ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias. Amazonas (-9,8%), Espírito Santo (-9,3%), Mato Grosso (-9,0%), Goiás (-9,0%), Região Nordeste (-6,6%) e Rio de Janeiro (-4,5%) também caíram no indicador acumulado no período janeiro-fevereiro de 2021.

O acumulado dos últimos doze meses  (-4,2%) em fevereiro de 2021, repetiu o resultado de janeiro último, seu recuo menos intenso desde abril de 2020 (-2,9%). Treze dos 15 locais pesquisados assinalaram taxas negativas em fevereiro de 2021, mas em quatro deles os recuos foram menos intensos do que em janeiro último.

Minas Gerais (de -1,3% para -0,5%), São Paulo (de -5,7% para -5,1%), Rio Grande do Sul (de -4,8% para -4,3%) e Santa Catarina (de -3,6% para -3,1%) mostraram os avanços entre janeiro e fevereiro de 2021, enquanto Bahia (de -7,2% para -9,4%), Pará (de 1,5% para 0,1%), Região Nordeste (de -3,8% para -5,2%), Pernambuco (de 4,0% para 3,0%), Rio de Janeiro (de -1,1% para -2,1%), Espírito Santo (de -13,5% para -14,1%) e Amazonas (de -6,7% para -7,3%) registraram as perdas mais elevadas entre os dois períodos.

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