STF dá continuidade a julgamento sobre proibição de missas e cultos durante a pandemia

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jamildo

Publicado em 08/04/2021 às 16:05
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O ministro Alexandre de Moares votou pela proibição, ao lado de Gilmar Mendes, criticando a falta de razoabilidade da fala premissa de que existe alguma ação contra a fé. "O que se discute aqui é a necessidade de evitar aglomeração. Se for necessário um lockdown geral, só as igrejas vão ficar abertas? Não faz sentido", apontou.

No seu voto, Kassio Nunes atribuiu transmissão da covid a festas e votou por liberação de cultos.

O plenário do STF voltou a julgar se mantém ou não a decisão do ministro Gilmar Mendes que negou um pedido do PSD para suspender o decreto de São Paulo que proíbe a realização de atividades religiosas.

O julgamento foi suspenso após o voto do próprio Gilmar, que manteve sua posição.

O tema foi retomado nesta quinta-feira.

Em sua fala, Gilmar criticou o Advogado-Geral da União, André Medonça, e afirmou que a liberdade de realização de cultos não é absoluta. Mendonça, por sua vez, defendeu a abertura de templos e citou passagens bíblicas.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, também defendeu a derrubada do decreto.

Cleiton Collins defende fala de Advogado da AGU André Mendonça sobre Igrejas

O deputado estadual Pastor Cleiton Collins defendeu, nesta quinta-feira (08), a fala do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça que “os religiosos não estão matando pela sua fé, mas estão dispostos a morrerem por ela”. A fala foi feita na última quarta-feira (07), na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), que julga se Estados e Municípios podem proibir cultos religiosos presenciais como contenção da disseminação da Covid-19.

Para Cleiton, as pessoas estão, maldosamente, distorcendo a fala. “André quis falar o que está escrito na Bíblia em Marcos 8:35, que diz: Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. No sentido de dar vida ao próximo e que as boas novas sejam alcançadas, que elas não parem. Nós, cristãos, não queremos morrer nessa pandemia como estão dizendo, não é isso. E sim, dar a vida pelo evangelho em prol do outro. Estamos prontos para morrer pelo evangelho. Quero dizer que eu estou pronto para morrer pelo evangelho de Cristo”, finalizou.

André Mendonça foi duramente criticado nas redes sociais. O julgamento se deu após o ministro Kassio Nunes Marques, conceder uma liminar permitindo cultos e missas em todo o país.

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