Manifestantes fazem novo protesto contra Bolsonaro no Recife
O protesto quer a saída do presidente do cargo, auxílio emergencial de R$ 600 e aceleração da vacinação contra a covid-19.
Mais um protesto contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é realizado na manhã deste sábado (03) no Recife. A concentração do ato teve início às 9h na Praça do Derby. Por volta das 10h15, os manifestantes saíram em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista em direção à Avenida Guararapes.
Os manifestantes pedem a saída de Bolsonaro do cargo e pedem auxílio emergencial de R$ 600,00, aceleração da vacinação contra a covid-19 e também se posicionam contra a Reforma Administrativa e privatizações.
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A manifestação gerou aglomeração na concentração. Durante a passeata, os manifestantes tentaram praticar o distanciamento social. Parte deles usou máscaras de proteção facial. A organização do protesto realizou distribuição de álcool em gel.
Este é o segundo ato depois da ação truculenta do Batalhão de Choque no dia 29 de maio, que resultou na perda parcial da visão de dois homens que sequer participavam da manifestação e foram atingidos por balas de borracha. A vereadora do Recife Liana Cirne (PT) também foi agredida com spray de pimenta por policiais da Radiopatrulha na ocasião.
Há bandeiras do Psol, do partido Unidade Popular (UP), da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), da Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), além de cartazes pedindo "Vacina para Todos", "Fora Bolsonaro" e "Estudantes contra o fascismo".
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A manifestação foi convocada por movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda, como as Frentes Povo sem Medo e Brasil Popular, PT, PSOL, Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Nacional dos Estudantes (UNE) e União dos Estudantes de Pernambuco (UEP).
"O Brasil não aguentará o governo genocida, e agora investigado por corrupção, de Jair Bolsonaro até 2022. O impeachment é urgente, tem de ser agora. Já são mais de meio milhão de vidas perdidas por Covid-19 no Brasil. O desemprego é recorde: 14,8 milhões de trabalhadores desocupados, além de 6 milhões de desalentados, aqueles que desistiram de procurar posto de trabalho. Milhares de pequenas empresas e comércios fecharam as portas. A fome e a carestia empurram milhões de brasileiros para a pobreza e extrema pobreza", afirma nota da convocação.
"À crise sanitária e econômica provocada pelo desgoverno de Bolsonaro, somam-se agora denúncias de prevaricação e corrupção envolvendo contratos de compra de vacina e o presidente. Por isso, as Centrais Sindicais convocam os trabalhadores a ir às ruas exigir a abertura do processo de impeachment contra Bolsonaro. Nossa pauta estará nas manifestações", acrescentou a organização.