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Para 67%, empresas podem exigir vacinação de funcionário

No fim de junho, a Justiça do Trabalho confirmou, uma demissão por justa causa de uma funcionária que se recusou a se vacinar contra a covid-19

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Jamildo Melo

Publicado em 13/08/2021 às 15:49
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Pesquisa Exame/Ideia, divulgada nessa sexta-feira, reuniu dados apontando que 67% dos brasileiros concordam que empresas podem exigir vacinação contra o coronavírus dos funcionário.

Os que discordam são 12%, e os que nem concordam nem discordam somam 21%.

Mesmo que a vacinação no Brasil não seja obrigatória, diversas organizações têm optado por permitir o retorno somente daqueles totalmente imunizados.

De acordo com especialistas em saúde pública, um retorno totalmente seguro só é garantido quando 70% da população tiver tomado as duas doses - ou a vacina de dose única.

No fim de junho, a Justiça do Trabalho confirmou uma demissão por justa causa de uma funcionária que se recusou a se vacinar contra a covid-19.

De acordo com Maurício Moura, fundador do Ideia, o debate da obrigatoriedade se estende também para outros países.

“Esse é um grande tema também em debate nos Estados Unidos. No Brasil, é alta a taxa das pessoas que acham que deveria ser obrigatório. Na parcela de quem tem curso superior e nas classes mais altas esse número passa dos 70%”, diz Moura.

Obrigatoriedade no Brasil

Ainda de acordo com o estudo, verificou-se que nas regiões Centro-Oeste e Norte há um maior número de pessoas favoráveis a possibilidade das empresas exigirem a imunização, ambas com 71%.

Já a região Sul tem o número mais alto de pessoas que discordam da medida, com 16%, e 58% são favoráveis.

No quesito gênero, as mulheres concordam mais com a imunização compulsória que os homens (71% a 64%).

Quando se analisa por faixa etária, os de 25 e 34 anos são os que se mostram mais favoráveis a uma obrigatoriedade, com 72%.

Entre as pessoas entre 35 e 44 anos, este número é de 68%, e quem tem mais de 45 anos é de 65%.

A pesquisa Exame/Ideia ouviu 1.244 pessoas entre os dias 9 e 12 de agosto. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos quanto para celulares. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

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