Obrigatoriedade das vacinas

Priscila Krause se emociona ao lembrar da mãe que faleceu um mês antes de poder se vacinar

Depoimento da deputada foi elogiado por adversários políticos

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Jamildo Melo

Publicado em 27/09/2021 às 13:24 | Atualizado em 27/09/2021 às 13:49
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A deputada estadual Priscila Krause, do Democratas, acabou se emocionando ao debater na CCJ o projeto de lei na Alepe que trata da obrigatoriedade das vacinas, para servidores públicos e fornecedores.

"Nem todos puderam se vacinar. A minha mãe morreu em 26 de fevereiro, quando em 12 de março a vacina estava disponível para ela", afirmou, enchendo os olhos dágua.

No começo, ela classificou o debate de lamentável, diante de 600 mil pessoas mortas no Brasil.

Sem citar o colega Alberto Feitosa, a deputada pediu responsabilidade. "Acabem com o desserviço contra as vacinas. Contenham-se, senhores e deem valor à vida", criticou. Só Feitosa havia criticado o projeto, na comissão.

O deputado Antônio Coelho, irmão de Miguel Coelho, estava na reunião da comissão, mas saiu sem votar. Uma explicação possível é a postulação do irmão, Miguel Coelho. Caso votasse a favor, ajudaria a aprovar um projeto do governador Paulo Câmara. Se votasse contra, ficaria ao lado dos negacionistas.

O projeto de lei do Estado que busca obrigar a vacinação de servidores e fornecedores passou com facilidade na Comissão de Constituição e Justiça, na Alepe, nesta manhã.

Votaram a favor os deputados Aluisio Lessa, João Paulo, Tony geral, Antonio Moraes, Priscila Krause e Isaltino Nascimento.

Apenas o deputado estadual Alberto Feitosa votou contra, ficando completamente isolado.

 

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