Nova Rotação - Por uma nova mobilidade urbana

Publicado em 05/08/2019 às 18:01 | Atualizado em 11/05/2020 às 10:00
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 As cidades estão entrando em colapso. Refletem o resultado da mobilidade urbana convencional, um mal incorporado à sociedade e de difícil enfrentamento. Apesar dos danos, seguimos privilegiando o automóvel, menosprezando o transporte coletivo e a micromobilidade. Mas o momento de inverter essa lógica é agora. Criar uma nova rotação para as cidades, para as pessoas e, com a ajuda da tecnologia, permitir diferentes formas de deslocamento. Há uma parcela da sociedade que quer essa mudança, que anseia por uma nova rotação nas cidades.

Acesse o especial multimídia NOVA ROTAÇÃO

O desapego ao automóvel já começou e as novas gerações têm mudado os valores da propriedade. Possuir não é mais um desejo. Busca-se o uso, o compartilhamento. A mobilidade está sendo vista como um serviço. Ela chega, em várias formas e opções, ao passageiro. E é preciso estar atento a essas pessoas. Até porque o preço que as cidades têm pago pelo apego à mobilidade urbana convencional é alto.

Para disseminar essa discussão, o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) lança o caderno e o especial multimídia Nova Rotação, uma coleção de reportagens jornalísticas que se propõe a rediscutir a dependência das cidades brasileiras pela mobilidade urbana convencional. Na web, um especial multimídia (www.jc.com.br/novarotacao) amplia a discussão trazendo mais enfoques, vídeos e até uma calculadora para se medir o peso financeiro e ambiental da dependência dos mesmos e velhos modos de transporte – com destaque para o automóvel, a praga das cidades brasileiras.

O Nova Rotação é um produto que pretende abrir a mente da sociedade. Do cidadão comum ao gestor público, passando pelo dono de escola, pelo comerciante, até o empregador de centenas de funcionários. Mostrar que as cidades viraram reféns da mesmice, de uma mobilidade na qual todos fazem tudo nos mesmos horários, utilizando as mesmas ruas e avenidas, quase tudo do mesmo jeito. E que é chegada a hora de inverter essa lógica perversa, que por anos e anos tem tirado a qualidade de vida, destruído o ar e a infraestrutura de nossas cidades. Lógica que transformou boa parte da sociedade em carrodependentes, em gente que já não consegue viver sem ter um automóvel para se deslocar.

 

Nas reportagens, o Nova Rotação mostra que, embora ainda pequeno, há um movimento surgindo que renega todos esses conceitos convencionais de mobilidade e propriedade. Que lentamente o Brasil começa a se cansar do automóvel, do peso financeiro e ambiental que ele representa. Tudo isso comandado por uma nova geração que não valoriza mais a posse. Que preza pelo uso compartilhado. Uma geração que enxerga a mobilidade como um serviço e que quer, cada vez mais, experimentar a integração de modais, na palma da mão. Com a colaboração de especialistas, estudiosos e de pessoas comuns que apostaram em novas formas de deslocamentos, o Nova Rotação propõe a criação de uma nova mobilidade urbana.

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