Fenômeno natural

Vídeo: Defesa Civil de SC registra tornado no município de Seara

O fenômeno arrancou árvores e derrubou postes da cidade; confira

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Raianne Romão

Publicado em 22/09/2021 às 9:43 | Atualizado em 23/09/2021 às 9:44
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Na tarde da última terça-feira (21), a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou que um tornado atingiu o município de Seara, no Oeste do estado. De acordo com a entidade, uma supercélula com peculiaridades 'tornádicas' atingiu o município por volta das 20h de segunda-feira (20).

Na manhã de ontem (21), os moradores do local registraram diversas imagens das áreas atingidas pelo episódio. O fenômeno arrancou árvores e derrubou postes da cidade. Além disso, a força do vento provocou a interrupção do fornecimento de energia elétrica em diversas localidades do interior e 'arrancou' telhas de algumas casas.

Defesa Civil Seara/Reprodução
Algumas casas ficaram 'destelhadas' após a passagem do fenômeno pela região - Defesa Civil Seara/Reprodução

O meteorologista Piter Scheuer explicou ao portal Ndmais que o tornado que atingiu a cidade de Seara é de categoria F1 na escala Fujita, escala essa que mede a intensidade dos tornados. Isso significa dizer que o fenômeno, apesar de possuir uma força moderada para os padrões, poderia ser o suficiente para arremessar um carro fora da estrada.

Ainda de acordo com Piter, a região do Oeste de Santa Catarina ocupa o segundo lugar quando o assunto é incidência de tornados na América, perdendo apenas para os Estados Unidos, principalmente para a cidade de Oklahoma.

Veja o vídeo:

Mas afinal, como se forma um tornado?

De acordo com Carla Barreto, professora do departamento de geologia da Universidade Federal de Pernambuco, um tornado é um fenômeno que se forma a partir de uma nuvem de forte tempestade.

"Durante esses eventos, há um contraste que existe entre massas de ar quente e frente frias com diferentes pressões. Isso gera uma nuvem, que tem uma forma de cone, e daí se gera um movimento de redemoinho", explica.

Por fim, esse redemoinho sai da base da nuvem, atingindo o solo e devastando o que tiver ao seu redor. "Nos casos mais intensos, ele consegue se desgarrar da nuvem e segue uma trajetória própria, podendo ocorrer na velocidade de 20km/h a 50 km/h", finaliza. 

Você gosta de entender mais sobre os fenômenos naturais? Então se liga!

A professora coordena um grupo de extensão da UFPE, o @vulcoeseviagens, no qual ensinam sobre vulcanologia ao redor do mundo. 

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