Assombrações pernambucanas: Lenda da Comadre Fulozinha

A entidade conhecida no Nordeste do Brasil, atua como uma guardiã das florestas

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Cadastrado por

Maria Luísa Fernandes

Publicado em 29/10/2021 às 14:43 | Atualizado em 31/10/2021 às 12:33
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A lenda de Comadre Fulozinha é bastante conhecida no Nordeste do Brasil. A entidade tem uma grande semelhança com a Caipora e atua como uma guardiã das florestas. A sua versão mais conhecida é descrita como uma criança, com longos cabelos pretos e uma tendência em fazer muitas travessuras. Já em outras versões, ela é apresentada como uma mulher. 

Suas travessuras incluem fazer tranças nas crinas dos cavalos, abrir porteiras das fazendas e desorientar os caçadores com seu assobio. 

O assobio, é um dos seus maiores poderes. Reza a lenda que se você estiver perdido em uma floresta, e escutar o som, deve ficar muito atento. Se o barulho está perto, isso significa que ela vai estar longe, mas se o barulho estiver longe, a Comadre vai estar mais próximo do que se imagina.

Usando cipós como chicote, Comadre passa a castigar aqueles que entram na floresta para machucar os animais e desrespeitar o seu lar. Mas quem quiser agradar a entidade, basta lhe dar presentes. Um pote de mingau deixado na entrada da mata é a principal atitude para fazê-la se afeiçoar pela pessoa. O mingau também pode ser substituído por confeitos e fumo.

Comadre Fulozinha era uma menina nascida em uma família problemática, ela teria fugido para uma floresta, onde morreu de desnutrição e continuou habitando o local para cuidar da sua maior paixão, que era a natureza.

Lenda da Comadre Fulozinha:

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