Tristeza

Tempestades causam infestação de escorpiões no Egito

Mais de 450 pessoas foram picadas, sendo três delas vítimas letais

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Cadastrado por

Maria Luísa Fernandes

Publicado em 19/11/2021 às 11:37
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Tempestades muito violentas estão atingindo uma cidade localizada no Egito. O local costuma receber menos de 10 mm de volume de água por ano. Mas, como se a quantidade de chuva não fosse o suficiente na cidade, as tempestades estão causando uma séria infestação de escorpiões mortais.

Nos últimos dias, na cidade de Aswan mais de 450 pessoas foram picadas pelos escorpiões, sendo três delas vítimas letais. A situação está se tornando bastante preocupante, já que atinge muitas pessoas. A espécie de escorpião que atinge o local é a Androctonus Crassicauda. Ela é uma das mais venenosas que habitam o Egito e também se encontram entre as mais perigosas.

O veneno do animal pode causar diversos sintomas, desde vômitos até problemas respiratórios. Um adulto saudável, que não for tratado após a picada, pode morrer em questão de horas.

A maioria dessas espécies costumam se abrigar em tocas do nível do solo, embaixo de entulhos e galhos. Mas as tempestades alagaram completamente as tocas que esses animais vivem.

Esse foi o motivo na qual os escorpiões se viram na obrigação de procurar outros lugares mais secos, quentes e também confortáveis. Ou seja, saíram de suas tocas e passaram a habitar os mesmos locais que as pessoas. Desde então, os incidentes causados por esses aracnídeos explodiram rapidamente na cidade, que tem pouco mais de 1,5 milhão de habitantes. 

Mas além dos escorpiões, as tempestades também desencadearam alguns problemas sérios de infraestrutura. As casas ficaram destelhadas, os sistemas de eletricidade inutilizados e muitas ruas ficaram completamente alagadas.

O governo da cidade Aswan está trabalhando duro para amenizar os danos causados à cidade, que é  considerada despreparada para chuvas que estão acontecendo. O governo ainda providenciou mais de 3000 doses de sono antitoxina para os ataques de escorpiões, que foram distribuídas em unidades de saúde da cidade.

Informações do portal Socientifica.

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