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Em jogo emocionante, Náutico vira, mas cede empate à Ponte Preta: 3x3

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 27/08/2011 às 19:01

Foto: Célio Messias/AE

O vice-líder da Série B, Ponte Preta, e o terceiro colocado, Náutico, empataram em 3 a 3 em um jogo de muitas emoções na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, pela 19ª rodada. A Macaca, que não jogou em Campinas por uma punição do STJD, saiu na frente, mas os alvirrubros reagiram e viraram para 3 a 1. Só que nos últimos 20 minutos o Alvinegro igualou o marcador e quase virou.

Lúcio Flávio abriu o placar de cabeça aos 17 minutos. Elicarlos empatou com um chute de fora da área aos 28' e Rogério virou aos 42, em jogada bem trabalhada por Kieza e Eduardo Ramos. O Timbu ampliou para 3 a 1 aos 18' do segundo tempo, mas não conseguiu segurar o resultado e tomou o empate com gols de Renato Cajá e Guilherme, em falhas da defesa. Pela vantagem construída, o Náutico deixou o gramado com uma ponta de amargura por não segurar a vitória, que teria levado o time a ultrapassar o adversário na classificação.

Na próxima rodada, o Náutico enfrenta a líder Portuguesa, nos Aflitos, terça-feira (30). No mesmo dia, já a Ponte Preta vai a Arapiraca-AL enfrentar o ASA, que tem o melhor aproveitamento dentre os mandantes na competição.

O JOGO

O equilíbrio foi a tônica do jogo em seu início. O Náutico fechava os espaços com a sua forte marcação, principal característica do time na Série B, e a Ponte Preta não conseguia encaixar boas jogadas ofensivas. Ao mesmo tempo o Timbu tinha dificuldade para levar perigo, perdendo muitas bolas no campo de ataque.


A defesa do Náutico pouco era ameaçada e, talvez achando-se no controle da situação, acabou falhando feio aos 17 minutos. Renato Cajá cruzou da esquerda e Lúcio Flávio, que não foi marcado pelos zagueiros Marlon e Ronaldo Alves, subiu e cabeceou no canto esquerdo do goleiro Gideão, inapelável.


O gol prematuro fez o Náutico se lançar mais para o ataque. O time criou uma boa chance aos 28 minutos, quando Éverton viu o deslocamento de Kieza e fez lançamento preciso para o atacante entrar na área. Mas, na hora de chutar, o atacante recebeu uma carga do lateral-direito Guilherme. Os alvirrubros pediram pênalti, não marcado pelo árbitro Leandro Pedro Vuaden (FIFA/RS). Lance polêmico.


Se não deu para fazer dentro da área, Elicarlos resolveu com um chutaço de fora da área e empatou a partida dois minutos depois. A bola entrou quase no ângulo direito da meta defendida por Júlio César, que não conseguiu alcançar.


O gol deu mais confiança aos alvirrubros, que passaram a buscar a virada, enquanto se defendiam bem das tentativas do adversário. A zaga se recuperou do erro e não voltou a vacilar.


Melhor na partida, o Náutico virou o placar aos 42 minutos, em ótima jogada coletiva. Kieza driblou um defensor na ponta direita, passou para Eduardo Ramos na área, e o meia fez a assistência para Rogério, à esquerda. O atacante bateu de primeira no canto esquerdo do goleiro, que ainda tocou mas não evitou o tento.


A reação da Ponte Preta foi imediata, com uma excelente oportunidade de empatar no minuto seguinte. Mas, mesmo com a chegada de vários jogadores na grande área alvirrubra, o artilheiro do campeonato, Ricardo de Jesus,  isolou.


SEGUNDO TEMPO


Em busca da virada, a Ponte Preta tinha a predominância da posse de bola no início do primeiro tempo e pressionava, mas a defesa alvirrubra segurava bem.


Sem penetração e criação de chances claras de gol, a Ponte tentou alguns chutes de fora da área, sem muito perigo. Curiosamente, foi justamente dessa forma que o Náutico conseguiu ampliar o placar.


Eduardo Ramos recebeu de Rogério perto do bico da grande área da Ponte, pela esquerda, e chutou colocado no ângulo direito. Júlio César ficou estático. 3 a 1, aos 18 minutos do segundo tempo.

A torcida da Ponte já estava impaciente, mas o time reagiu, e foi para cima em busca do resultado. O meia Gérson, que entrou aos 25 minutos, cruzou para a área em seu primeiro lance e Renato Cajá chutou forte, no alto, diminuindo para 3 a 2.

O gol colocou fogo na partida, e o técnico alvirrubro Waldemar Lemos optou pela infeliz escolha de sacar os seus dois atacantes, Kieza e Rogério, que ainda conseguiam desafogar um pouco a defesa quando tinham a bola. Entraram o meia Philip e o volante Élton.

A retranca não deu certo, e o Timbu não conseguiu segurar o resultado. Aos 33, em um dos vários escanteios da Ponte, a defesa deu espaço, o goleiro Gideão ficou na indecisão entre sair ou ficar no gol, e Guilherme cabeceou para as redes.

Nos últimos 15 minutos de jogo, contando com os acréscimos, só deu Ponte, e o empate no fim das contas pode ser considerado lucro. Se bem que, pela vantagem construída, é inevitável à torcida alvirrubra lamentar os dois pontos que poderiam ter sido ganhos.

FICHA DO JOGO

Ponte Preta 3 x 3 Náutico

PONTE PRETA: Júlio César; Guilherme, Leandro Silva, Ferrón e Wendell; Xavier, Mancuso, Renato Cajá e Renatinho; Ricardo de Jesus e Lúcio Flávio. Técnico: Gilson Kleina.


NÁUTICO: Gideão; Peter, Marlon, Ronaldo Alves e Jeff Silva; Everton, Elicarlos, Derley e Eduardo Ramos; Kieza e Rogério. Técnico: Waldemar Lemos


Gols: Lúcio Flávio (P) aos 17', Elicarlos (N) aos 30' e Rogério (N) aos 42' do primeiro tempo; Eduardo Ramos (N), aos 18', Renato Cajá (P), aos 26', e Guilherme (P) aos 33' do segundo tempo. Local: Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara (SP). Horário: 16h20. Árbitro: Leandro Vuaden (RS). Assistentes: Márcia Caetano (RO) e Nadine Bastos (SC). Cartões amarelos: Renato Cajá (P) e Derley (N).

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