Presidente do Náutico comemora inclusão de Lei do Mandante na pauta de votação da Câmara dos Deputados
Edno Melo fez parte de grupo de dirigentes do futebol brasileiro que esteve em Brasília para pedir a votação do PL antes do recesso parlamentar
O presidente do Náutico, Edno Melo, e outros dirigentes de clubes brasileiros que disputam as Séries A e B do Campeonato Brasileiro estiveram em Brasília durante a última quarta-feira (30) e esta quinta-feira (1º) para tratar sobre a Lei do Mandante, ou Lei do Futebol Livre. Nos dois dias de compromissos na capital federal, o grupo se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e conseguiu que o Projeto de Lei 2336 entrasse na pauta para ser votado antes do recesso dos parlamentares. A votação deve acontecer dentro dos próximos 15 dias.
O PL que os clubes apoiam e esperam que seja votado e aprovado pelo Congresso Nacional é uma nova versão da Medida Provisória 984/2020, ou MP do Mandante, que perdeu a validade. Mantendo a essência dessa MP, o PL 2336 também passa os direitos de transmissão das partidas para o clube mandante no jogo.
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Entre os Pernambucanos, a reunião também teve representantes do Sport. Ambos os clubes fizeram postagens iguais em seus perfis no Twitter pedindo a aprovação do PL 23336.
Segundo o presidente alvirrubro, o encontro foi muito proveitoso. "Fico feliz com esse momento no futebol, da união dos clubes que estão mostrando que querem virar essa página, mudar a história do futebol brasileiro. Não pode haver um campeonato tão defasado, uma Série C e B sem receber recurso nenhum", argumentou Edno, em entrevista a Maciel Júnior, no programa Fórum Esportivo desta quinta-feira, na Rádio Jornal.
Melo reforçou ainda que a ida dos dirigentes à Brasília foi justamente para conseguir pautar a votação do PL, no que obtiveram sucesso. Nos próximos dias, então, de acordo com o presidente do Náutico, o trabalho será direcionado a mostrar aos 25 deputados federais de Pernambuco a importância do projeto. "Esse PL não é uma bandeira só, são todas as bandeiras, todos os clubes unidos. Eu vejo como um marco na história do futebol brasileiro e só tem benefícios, não vejo nada que traga revés para nenhum clube", defendeu.