Homero Lacerda confirma apoio a José Valadares, mas nega que vai assumir o futebol do Sport. Saiba o motivo
Ex-presidente do clube quer futebol profissional no seu estilo
Todas as vezes que começa o processo eleitoral do Sport há sempre algum candidato que cita o ex-presidente Homero Lacerda como um herói que vai salvar o clube. A sua história, por mais que o tempo passe, parece ter virado um estandarte na sede da Ilha do Retiro. Agora é a vez de José Valadares garantir que Homero Lacerda será o homem forte do futebol.
Homero Lacerda, em uma rápida conversa com o Blog do Torcedor, foi cauteloso. "Não está confirmado porque a família não quer que eu assuma. Prefiro esperar a eleição acontecer para gente conversar e ver as condições", disse.
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Mesmo descartando o cargo, Homero Lacerda garante o apoio a José Valadares caso seja o vencedor da eleição de amanhã. "Com cargo ou não, estarei com ele. Ajudando no que for preciso", reforçou.
Homero Lacerda é sempre lembrado por sua história no clube. Foi o presidente do Sport na conquista do título brasileiro de 1987. No ano seguinte, estadual. E em 2000, esteve à frente do futebol quando o clube fez uma das melhores campanhas na competição nacional. Por isso, ele se intimida ao opinar sobre o futebol do clube.
"É preciso fazer um futebol profissional. Para você ver, quando se faz um comando amador, o treinador é que toma conta. Não pode ser assim. O técnico é funcionário e precisa se enquadrar na filosofia da diretoria. Ele faz agenda de trabalho e diz que vai ter folga. Tá errado. Ele pode até ter folga, mas os jogadores precisam ir para o clube participar de palestra, por exemplo", pontuou.
Questionado sobre se aprova o trabalho de Umberto Louzer e se permaneceria com ele em caso de assumir a vice do futebol do Sport, Homero foi lacônico. "Eu tenho uma boa impressão dele, mas não é o suficiente para ter uma conclusão a respeito do seu trabalho. É preciso uma conversa, uma reunião, uma manhã inteira para perceber se há possibilidade de um trabalho. Quando contratei Gallo (em 2007), eu conversei com sete treinadores antes. Longas conversas. É assim que tem que ser feito", declarou.