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Do céu ao inferno: Cruzeiro faz gol aos 52, VAR anula após 13 minutos de revisão e Luxemburgo é expulso; confira confusão em BH

Partida ficou paralisada por 13 minutos antes do cancelamento do gol pelo VAR.

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Haim Ferreira

Publicado em 17/09/2021 às 10:34
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O VAR só começou a ser usado na Série B há cinco rodadas, mas já é pauta de polêmica entre os clubes da segundona. A bola da vez é o Cruzeiro, que está revoltado com o desfecho do empate entre 1x1 com o Operário-MT, na noite da última quinta (17), em Belo Horizonte. 

No último lance do jogo, as 52 minutos, o atacante boliviano Marcelo Moreno fez o gol da vitória para o delírio dos torcedores presentes (o Cruzeiro tem liberação dos órgãos de saúde para receber público). O técnico Vanderlei Luxemburgo foi outro que comemorou de maneira efusiva à beira do gramado. A alegria, no entanto, durou pouco, pois o árbitro Rodrigo Dalonso, após 13 minutos de revisão no VAR, identificou um toque de mão no decorrer da jogada que resultou no gol e anulou.

Foi o suficiente para um vulcão entrar em erupção. Os jogadores do banco de reservas invadiram o campo, Luxemburgo discutiu com o juiz, houve brigas nas arquibancadas e o trio de arbitragem precisou sair escoltado pela polícia da Arena do Jacaré.

"É uma alegria que dura pouco. A gente não pode sofrer isso aqui, dentro da nossa casa. Mandar qualquer juiz desse para apitar o jogo, Cruzeiro querendo subir. Todo mundo se doando, e ele fazer uma coisa dessa. Isso não existe. A CBF tem que olhar isso. A gente dá a alma, depois sai e é cobrado. Aconteceu com o Tardelli em São Paulo. Não pode sair na rua, nossa família está em risco por causa dele. Ele sai escoltado por que? A gente é bandido? A gente fez um grande jogo, mas assim é impossível ganhar assim. Deu um pênalti contra, anula um gol que ia nos ajudar na classificação. Como a gente faz agora?", desabafou Marcelo Moreno em entrevista ao Premiere.

Em seu Twitter, o Cruzeiro se manifestou sobre todo o assunto dizendo: "No lance do gol de Marcelo Moreno, todas as imagens do VAR são inconclusivas no domínio de Marco Antônio. Assim, a responsabilidade é 100% do árbitro. Como o VAR não possuía a imagem conclusiva, o árbitro sequer deveria ser chamado e deveria ter seguido sua decisão inicial".

Confira o lance:

 

 

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