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Quando falamos de futebol italiano, é impossível não pensar em Milan e Inter de Milão. E, ao falar neles, é impossível não pensar no San Siro, estádio dividido pelas equipes desde a década de 40 e que já foi palco de quatro finais de Champions League e de dez partidas de Copa do Mundo (1934 e 1990).
Acontece que, dando continuidade à modernização dos clubes, comandados por estrangeiros, o estádio será demolido e dará lugar a um novo e moderno projeto arquitetônico semelhantes às novas e modernas arenas que ganham cada vez mais força pelo mundo.
Chamado de San Siro nos jogos do Milan, e de Giuseppe Meazza, nos jogos da Inter, ainda não se sabe se o estádio continuará com a mesma nomenclatura ou se passará a se chamar de "A Catedral" ("La Cattedrale" em italiano), nome do projeto vencedor elaborado pelo estúdio Populous, responsável pelo novo Wembley e pelos novos estádios de Arsenal e Tottenham, entre outros.
A escolha do novo projeto, que tem previsão para ser inaugurado apenas em 2027, foi anunciada ontem e se baseia em dois dos pontos mais representativos de Milão, o Duomo e a Galleria Vittorio Emanuele. A ideia é fazer com que o novo projeto não seja "apenas" um estádio de futebol, mas um bairro, que contará com um parque de 50 mil metro quadrados, voltado para esportes e lazer durante todo o ano.
“A Catedral está prestes a se tornar um dos estádios mais icônicos do mundo. Será uma casa moderna para os lendários clubes AC Milan e FC Internazionale Milano e se tornará o coração de um novo bairro. Celebrará o patrimônio cultural de Milão e será apreciado pela população milanesa por muitas gerações. Um estádio de Milão e para Milão”, disse Christopher Lee, diretor-executivo da Populous.
Atualmente a capacidade do San Siro é de 80 mil torcedores, mas sua nova versão passará a acomodar "apenas" 65 mil.
Formado em Jornalismo pela Univesidade Católica de Pernambuco.
Atualmente trabalha como Repórter de esportes do Sistema Jornal do Commercio. Interesse por coberturas de futebol nacional, internacional e Fórmula 1.