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Acerto de Paulo Sousa com o Flamengo irrita Lewandowski e Seleção Polonesa

Atacante do Bayern de Munique é o capitão da Polônia, atual equipe de Paulo Sousa

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Victor Peixoto

Publicado em 27/12/2021 às 8:31
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Em vias de ser anunciado pelo Flamengo, o Paulo Sousa está causando uma verdadeira dor de cabeça na Polônia, seleção atualmente comandada por ele.

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Isso por que ele teria, segundo o próprio presidente da Federação Polonesa de Futebol (PZPN na sigla em polonês), Cezary Kulesza, dito de última hora que gostaria de rescindir o contrato, que vai até dezembro de 2022, para assumir um novo clube. O mandatário foi, inclusive, ao Twitter para reclamar da atitude.

"Hoje fui informado pelo Paulo Sousa que pretendia rescindir o contrato com a PZPN, feito de comum acordo, por causa de uma oferta de outro clube. Este é um comportamento extremamente irresponsável e inconsistente com as declarações anteriores do treinador. Portanto, recusei firmemente" diz a publicação.

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O grande motivo da insatisfação polonesa, além de toda a questão contratual e a forma como a decisão foi informada é o período em que ela acontece. Em março, a Polônia jogará a Repescagem da Copa do Mundo de 2022 e definirá se participará ou não da competição realizada no Catar.

E como não poderia deixar de ser, a decisão não agradou também ao grupo de jogadores poloneses. Principal jogador e capitão, Lewandowski foi um dos que mais teria ficado chateado com a decisão do treinador. 

"Robert (Lewandowski) está chocado e surpreso com as ações do técnico Sousa" disse Monika Bondarowicz, assessora do jogador, em entrevista ao jornal polonês "Interia", que também afirmou que Paulo Sousa teria garantido à PZPN, no último dia 14 de dezembro, que seu foco era conquistar a vaga na Copa do Mundo.

Mesmo que a negociação com o Flamengo mele, não parece haver mais clima algum para Paulo Sousa, que comandou a Polônia na Copa de 2018 e na Euro 2020, continuar no comando da seleção. Seja qual for a decisão tomada pela PZPN, ela terá que ser assertiva se quiser superar a Rússia e depois Suécia ou República Tcheca na disputa por uma vaga no Catar.

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