Caso Robinho: Justiça italiana encaminha pedido de extradição do jogador
Jogador foi condenado a nove anos de prisão no último dia 19 de janeiro
Condenado a nove anos de prisão pelo crime de violência sexual em grupo pela justiça italiana desde o dia 19 de janeiro, o atacante Robinho ainda está livre e não cumpre a pena, pois foi aplicada por outro ordenamento jurídico que não o brasileiro, o que dificulta sua execução.
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Apesar disso, foi registrado, nesta segunda-feira (31), na Procuradoria de Milão, na Itália, o pedido de execução da pena contra o jogador e seu amigo Ricardo Falco, condenado pelo mesmo crime.
Para ser preso, Robinho ou teria que ser extraditado ou a justiça brasileira teria que homologar a condenação italiana. Ambas as hipóteses são improváveis, já que a Constituição Federal não permite a extradição de brasileiros e o código penal, em seu artigo 9.°, limita as hipóteses de homologação no Brasil de sentença penal estrangeira apenas para reparação do dano ou aplicação de medida de segurança.
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A medida tomada pela justiça italiana é o primeiro dos passos para oficializar um pedido de extradição e de um mandado de prisão internacional. Segundo jornal italiano Corriere Della Sera, isso acontecerá após coleta de documentos para confirmar a identidade dos condenados, quando será feito o pedido de extradição ao Ministério da Justiça brasileiro.
Apesar de estar em liberdade no Brasil, Robinho poderá ser preso caso viaje para fora do País.