Presidente do Sport classifica punição do STJD como "arbitrária" e diz: "Estão punindo pelo CEP"
O STJD puniu o Sport de forma preventiva com jogos sem torcida nas competições da CBF
O presidente do Sport, Yuri Romão, realizou um pronunciamento sobre a medida preventiva do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre o Sport. Nela, o órgão proíbe a presença de torcida do Leão, como mandante ou visitante, em jogos de competições organizadas pela Confederação Brasileira de Futebol. A decisão cabe recurso e ainda será julgada.
Por parte do Sport, o presidente considerou como "arbitrária" e destacou que o atentado ao ônibus do Fortaleza aconteceu longe da Arena de Pernambuco. Yuri Romão ainda reiterou que o clube rubro-negro cumpriu com todas as obrigações e ainda ressaltou o apoio que deu a delegação do adversário após o incidente.
"Recebemos com muita indignação a decisão arbitrária do STJD, que proíbe a torcida do Sport em jogos de competições organizados pela CBF. A delegação do Fortaleza sofreu um atentado por parte de uma organização criminosa em uma rodovia federal", afirmou o presidente do Sport.
"Cumprimos todas as obrigações que cabem ao clube mandante para a realização do jogo. O incidente se deu a 7km do local da partida. Vale destacar que ainda colocamos 340 seguranças privados, seguinte do regulamento de competições e geral. Isso sem contar a segurança da PM", completou.
Veja pronunciamento na íntegra do presidente do Sport
Yuri Romão ainda frisou que enxerga a punição do STJD como direcionado ao Sport por ser um clube de Pernambuco. A justificativa dele é que outros incidentes semelhantes já aconteceram no futebol brasileiro e ninguém recebeu uma punição semelhante.
"Ou pior: estão punindo um clube de Pernambuco, um clube do Nordeste, apenas pelo seu CEP. Por que eu digo isso? Tivemos o caso do Internacional, Grêmio, Bahia, Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Fluminense. Por que só o Sport foi punido? Ainda mais quando o episódio foi distante", disse.
"Tem alguma coisa errada nisso. Não podemos abaixar a cabeça diante de uma decisão que acho que não foi razoável e considero como arbitrária", acrescentou.