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O espaço é uma ótima dica para incluir no roteiro turístico da cidade maravilhosa

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Agência Estado, Julianna Valença

Publicado em 11/02/2022 às 12:17
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Pioneiro da indústria fonográfica brasileira, Frederico Figner viveu por muitos anos em uma mansão que mandou construir no Flamengo, na zona sul carioca.
Divulgação/Erbs Jr.
Sesc Flamengo. - Divulgação/Erbs Jr.
Divulgação/Erbs Jr.
Sesc Flamengo. - Divulgação/Erbs Jr.
O casarão de estilo eclético foi erguido em 1912 e, ao longo de um século, sentiu as marcas do tempo. Nos últimos sete anos, porém, ele passou por um minucioso trabalho de restauração.
O espaço é uma ótima dica para incluir no roteiro turístico da cidade maravilhosa
E o resultado pode ser visto gratuitamente pelo público desde o fim do mês passado, quando a casa foi reaberta para abrigar o espaço cultural Arte Sesc.
 
 
 
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Com dois andares e um bistrô no térreo, o casarão fica em frente à sede administrativa do Sesc e abrigará exposições, apresentações de música, teatro e dança. A mostra inaugural é Notícias do Brasil: Carybé, Cícero Dias e Glauco Rodrigues, que ficará em exibição até março.
"É um marco para a cidade. O Arte Sesc ficou fechado por quase sete anos, e a reabertura marca o restauro desse edifício que é tombado pelo patrimônio histórico e cultural brasileiro", diz Cristina de Padula, gerente de Cultura do Sesc RJ, ao Estado de S. Paulo. "Além disso, o Arte Sesc traz uma nova programação cultural para o bairro e para a cidade."
 
RESTAURO
As obras de restauro da mansão de Figner foram realizadas com o auxílio de escritórios especializados. A intenção do Sesc era devolver o espaço muito próximo ao que era quando foi inaugurado, em 1912.
"É uma edificação de mais de um século. A gente precisou buscar lá atrás, estratificar as cores, os elementos que se tinha na época - como materiais que durante o tempo podem ter sido removidos - para voltar à originalidade", afirma Erick Carvalho, coordenador de Arquitetura do Sesc RJ. "O que a gente tentou aqui foi voltar o máximo àquilo que o arquiteto pensou à época da construção."
Para que isso fosse possível, os responsáveis fizeram extensa pesquisa e analisaram fotos da época. O forro manteve as características, mas precisou ser praticamente todo refeito. O piso de madeira, por sua vez, é todo original.
"Quem vier ao Arte Sesc hoje vai encontrar uma construção de 1912 com um olhar carinhoso de profissionais que tentaram resgatar a originalidade dela", diz Carvalho. "O espaço traz toda a cultura e todo o peso arquitetônico. Com certeza o Frederico Figner ficaria muito feliz em saber que a casa dele está sendo utilizada para este fim."

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