GUERRA NUCLEAR

Guerra nuclear: por que Hiroshima e Nagasaki estão habitadas e Chernobyl não?

Chernobyl virou uma 'cidade fantasma', enquanto Hiroshima e Nagasaki estão habitadas mesmo após guerra nuclear

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Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira, Flávio Oliveira

Publicado em 02/03/2022 às 15:30 | Atualizado em 09/03/2022 às 12:49
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O desastre nuclear que aconteceu em Chernobyl, ainda na década de 80, não foi a primeira vez que a humanidade sentiu os efeitos de materiais radioativos. Isso porque, no contexto da Segunda Guerra Mundial, as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, foram atingidas por bombas nucleares.

Cerca de 350 mil pessoas viviam em Hiroshima. Com o ataque nuclear, a bomba matou por volta de 80 mil pessoas quando foi lançada, em agosto de 1945. Hoje, 1,17 milhão de habitantes vivem na cidade.

Já em Nagasaki, a bomba enviada pelos Estados Unidos atingiu entre 39 mil e 80 mil pessoas tenham morrido. Na época, a população da cidade era de 263 mil pessoas e, atualmente, de 450 mil.

Por que Hiroshima e Nagasaki estão habitadas e Chernobyl não?

Mesmo atingidas por bombas nucleares durante a guerra, Hiroshima e Nagasaki se tornaram cidades habitáveis. Enquanto que Chernobyl jamais voltou a ser a mesma após o desastre nuclear que começou com a explosão de um dos reatores da fábrica da cidade. O que explica isso?

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Um dos motivos é a diferença de radioatividade emitida em cada um dos casos. Quando o reator de Chernobyl explodiu, estima-se que foram liberadas sete toneladas de combustível nuclear.

No total, o desastre emitiu 100 vezes mais radiação que as bombas que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki.

Além disso, as bombas nucleares que atingiram Hiroshima e Nagasaki foram detonadas no ar, vários metros acima da superfície da Terra.

Assim, os depósitos radioativos se dispersaram como efeito da nuvem criada pela explosão, enquanto que em Chernobyl ficaram no local, contaminando toda a região.

Tour em Chernobyl

Mesmo com Chernobyl tendo sido um local muito atingido por radioatividade após a guerra nuclear, a cidade continuou sendo visitada por turistas. Inclusive, até um passeio pelas ruínas da região já foi lançado. Saiba mais clicando aqui.

Com informações da BBB Brasil

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