Quatro dias após ter anunciado o nome de Carlos Alberto Decotelli para o Ministério da Educação, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria passado a buscar novas possibilidades para o cargo. A posse que estava marcada para a esta terça-feira (30) às 16 horas, foi adiada após denúncias sobre seu doutorado, mestrado e pós-doutorado o governo está repensando se vai manter Decotelli no cargo. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
>> Plágio é considerado falha científica grave; novo ministro da Educação foi acusado de cópia
>> Reitores pernambucanos esperam volta do diálogo com novo ministro da Educação
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, uma reunião foi marcada para a noite desta segunda-feira (29) no Planalto para discutir alguns nomes. Bolsonaro deve reavaliar alguns dos indicados que ele já se encontrou na semana passada, como Marcus Vinícius Rodrigues, que foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) na gestão de Ricardo Velez. Ele é engenheiro, especializado em gestão e ligado ao mesmo grupo militar de Decotelli. Rodrigues deixou o Inep depois de desentendimento com o grupo ligado a Olavo de Carvalho.
Decotelli perdeu apoio do grupo militar que o havia indicado. A ala ideológica agora tenta emplacar o substituto. Militares que sugeriram o nome de Decotelli estariam constrangidos porque foram surpreendidos pelos problemas acadêmicos.
Comentários