EXPOSIÇÃO

Cobra que picou estudante de veterinária será exposta no Instituto Butantan, em São Paulo

A cobra picou o estudante no dia 7 de julho no Distrito Federal

JC
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Publicado em 21/08/2020 às 14:39 | Atualizado em 21/08/2020 às 14:57
INSTITUTO BUTANTAN
O animal chegou em São Paulo no dia 12 de agosto e ficará isolada por, pelo menos, 30 a 40 dias para se adaptar ao local - FOTO: INSTITUTO BUTANTAN

com informações do UOL

A cobra que picou o estudante de veterinária no Distrito Federal no dia 7 de julho será exposta no Instituto Butantan, localizado em São Paulo. A naja de 1,5 metro chegou em São Paulo no dia 12 de agosto e ficará isolada por, pelo menos, 30 a 40 dias, para se adaptar ao local.

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No período de isolamento, a naja será alimentada e analisada por um dos melhores especialistas de cobras do País. Ela será exposta quando o Butantan for reaberto ao público. A previsão era de que isso acontecesse em outubro, mas agora não há uma data de reabertura definida.

Além de ser exposta ao público em geral, a naja ficará à disposição de pesquisadores interessados em estudar o comportamento, características físicas e o veneno.

Estudante de veterinária é preso após ser picado pela naja

O estudante de veterinária Pedro Henrique Krambeck ficou em estado grave e precisou ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser picado por uma naja de 1,5 metro no Distrito Federal no último dia 7 de julho. A Polícia Civil informou que Pedro criava e mantinha o animal em residência sem permissão. A naja, que não tem a posse permitida como animal de cativeiro, é exótica e encontrada na Ásia e África, não no Brasil.

No dia 29 de julho, Pedro foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal por suspeita de crime ambiental. A prisão teve caráter temporário, de cinco dias, mas o desembargador Roberval Casemiro Belinati, relator da 2ª Turma Criminal, revogou a prisão, e Pedro foi solto no dia 31 de julho.

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