O Brasil foi um dos países escolhidos para fazer parte do grupo de nações que serão usadas como campo de teste e estudo para possíveis novas vacinas contra o coronavírus (covid-19). Governo já teria dado sinal positivo. Segundo informações divulgadas pelo colunista Jamil Chade, do UOL, o projeto contará com transferência de tecnologia, ajuda técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) e um possível acesso às futuras doses. Além do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador e México estão na lista de países da América Latina contactados pela Organização Panamericana de Saúde (Opas).
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Com mais de 40 possíveis vacinas sendo testadas e outras 150 podendo iniciar esta fase nos próximos meses, a OMS tenta encontrar locais para acelerar os testes clínicos e encontrar imunizantes contra a covid-19. Entre os principais problemas encontrados pela organização estão a falta de redes de saúde e de estrutura capaz de organizar os testes. OMS tem buscado acordo com diferentes países visando garantir que empresas e instituições tenham espaço para realizar testes.
O diretor-assistente da Opas, Jarbas Barbosa, lembrou que "o desenvolvimento destes ensaios clínicos em alguns países de nossa região exigirá uma ampla coordenação técnica, política e operacional, daí o papel dos escritórios da OPAS nos países ser vital", disse.
Entre os critérios impostos para fazer parte do grupo de cooperação estão: cumprir exigências, como manter comitês de ética, ter programas funcionais de imunização e centros de pesquisa com experiência em ensaios de vacinas.
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