Com informações da Agência Brasil
Em entrevista coletiva na tarde deste domingo (15/11), primeiro turno das Eleições 2020, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, levantou a possibilidade de a próxima disputa eleitoral ser realizada no Brasil de forma remota, ou seja, pela internet, através de smartphones. A declaração foi dada pelo ministro durante entrevista coletiva para comentar o primeiro turno das eleições municipais e teria como principal razão o custo de manutenção das urnas eletrônicas, cada vez mais caro devido à alta do dólar.
Evidentemente, se tiver alguma proposta interessante e factível, nós vamos começar a pensar a forma de implantação de um novo modelo. Nesse momento, é tudo meramente especulativo, e uma eventual substituição das urnas terá que ser progressiva também",Luís Roberto Barroso, presidente do TSE
"A proposta para as próximas eleições é para que empresas de tecnologia apresentem modelos de votação digital que possam, no futuro, substituir as urnas, que funcionam muito bem e são confiáveis, mas que têm um custo elevado, uma necessidade de reposição constante. A cada dois anos nós precisamos repor cerca de 20% das urnas. Com o aumento do dólar, isso significa, eu diria, aproximadamente R$ 1 bilhão de reais. Portanto, para minimizar esse custo, nós estamos tentando um modelo alternativo, de preferência de voto pelo dispositivo pessoal", explicou Barroso.
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Segundo o presidente do TSE, diversas empresas de tecnologia já apresentaram propostas de substituição das urnas eletrônicas. E os estudos de um novo modelo de votação serão comandados pelos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis pelas próximas eleições. "Trinta e uma empresas se apresentaram para novos modelos tecnológicos substitutivos à urna eletrônica. Todos vão apresentar suas propostas ao Tribunal Superior Eleitoral e, depois, começam as propostas. Nós vamos nos reunir com o ministro Luiz Edson Fachin, que é o próximo presidente, e com o ministro Alexandre de Moraes, que serão os responsáveis pela organização das eleições de 2022”, afirmou Barroso.
O ministro deixou claro, no entanto, que se trata apenas de uma possibilidade e que qualquer mudança será amplamente discutida e lentamente implementada. “Evidentemente, se tiver alguma proposta interessante e factível, nós vamos começar a pensar a forma de implantação de um novo modelo. Nesse momento, é tudo meramente especulativo, e uma eventual substituição das urnas terá que ser progressiva também", finalizou o presidente do TSE.
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Evidentemente, se tiver alguma proposta interessante e factível, nós vamos começar a pensar a forma de implantação de um novo modelo. Nesse momento, é tudo meramente especulativo, e uma eventual substituiç&
Luís Roberto Barroso, presidente do TSE
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