JUSTIÇA ELEITORAL
Justiça Eleitoral mostra segurança da urna eletrônica em eleição fora de época
O teste está a cargo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ). O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, acompanhará o processo na capital fluminense
Em meio às alegações, sem provas, do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de fraudes no sistema de votação, a Justiça Eleitoral aproveitará eleições suplementares marcadas para este domingo (12/9), em duas cidades do interior do Rio de Janeiro para fazer uma demonstração pública da segurança das urnas eletrônicas. O teste está a cargo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ). O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, acompanhará o processo na capital fluminense.
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Neste sábado, 11, a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica do TRE-RJ sorteou duas urnas de cada município - Silva Jardim, perto da Região dos Lagos, e Santa Maria Madalena, no norte do Estado - para realizar as provas. Uma delas, já concluída, usou uma urna para computar votos (simulados) registrados em papel, a fim de mostrar a eficiência do sistema eletrônico para computá-lo. Na outra prova, a urna será submetida a um teste de integridade, feito no próprio local de votação, no dia da eleição.
O sorteio deste sábado foi acompanhado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luís Felipe Salomão, do TSE. Também teve a presença de representantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Queremos dar mais visibilidade ao processo usando a transmissão em tempo real de tudo que será feito em termos de auditoria do sistema de votação eletrônica", explicou o presidente do TRE-RJ, Cláudio Luís dell?Orto.
Segundo o TRE-RJ, as eleições suplementares para escolher os prefeitos das duas cidades foram determinadas pelo TSE. Após as eleições municipais de 2020, o TSE cassou o registro do candidato eleito Santa Maria Madalena. No caso de Silva Jardim, houve irregularidades no Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do PROS, um dos integrantes da coligação do prefeito eleito. Quando anunciou o calendário das eleições suplementares, o TRE-RJ informou que nenhum dos candidatos eleitos foi diplomado, justamente porque as candidaturas eram contestadas.