Ministro da Saúde, Queiroga diz que vacinação de adolescentes foi "intempestiva"
Na noite da quarta-feira (15), a pasta já tinha suspendido a vacinação para adolescentes sem comorbidades
Com informações do UOL
A vacinação de adolescentes contra covid-19 foi feita de maneira "intempestiva", segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. O gestor da pasta criticou a decisão dos estados por não seguirem as orientações do governo federal. Queiroga também criticou os estados por comprarem vacinas de outros fabricantes além da Pfizer, o único autorizado pela Anvisa para a imunização de menores de idade. Na noite da quarta-feira (15), a pasta havia retirado a orientação para vacinação de adolescentes sem comorbidades.
"Sigam a recomendação do PNI [Plano Nacional de Imunização], não apliquem vacinas que não têm autorização da Anvisa", disse. "Não vamos aceitar isso. Temos compromisso com todos os brasileiros, mas em especial com os adolescentes, que são o futuro dessa nação".
A celeridade dos estados pela imunização do grupo também foi criticada pelo ministro, durante a coletiva de imprensa da pasta. "Estados e municípios iniciaram essa vacina antes, até no mês de agosto, vacina que era para começar ontem". Segundo ele, quase 3,5 milhões de adolescentes já receberam o imunizante "de forma intempestiva", afirmou ele.
A nova orientação prevê que a vacina só seja aplicada em pessoas entre 12 e 17 anos que tenham "deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade".