Incêndio no Parque do Cocó continua nesta quinta-feira; fumaça se espalha por bairros
Área atingida é estimada em 20 hectares. Equipes dos bombeiros seguem no local
O incêndio que atinge a área de vegetação nas proximidades do Rio Cocó, em Fortaleza, persiste na manhã desta quinta-feira, 18. O fogo teve início por volta das 18 horas dessa quarta (17) e, conforme Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), ainda não se sabe o que motivou o surgimento das chamas. Guarnições da corporação seguem no local para conter o fogo e solicitaram apoio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). A matéria é do jornal O Povo para a Rede Nordeste.
Conforme moradores, a fumaça chega a bairros como São João do Tauape, Montese, Fátima e Damas. Mais de 12 horas desde o início das chamas, a fumaça segue sendo avistada. Na avenida Murilo Borges alguns trechos são de baixa visibilidade para os motoristas.
Tenente Dutra, do CMCE, explica que "existe uma vegetação subaquática onde se queima a parte de cima e até embaixo d'água de modo a liberar essa fumaça branca". "Neste momento há poucos focos de incêndio com fogo. Existe mais essa fumaça pois o mato estava alto, o que aumenta a carga de incêndio", afirma.
Confira registros feito por moradores na noite dessa quarta-feira:
Segundo moradores da região, o fogo teria se concentrado próximo ao viaduto do Lagamar. Equipes do Corpo de Bombeiros de Mucuripe e de Messejana atuam na contenção do incêndio. A área atingida é aproximada em 500m x 400m, em torno de 20 hectares.
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Segundo os bombeiros, moradores relataram ouvir barulhos de fogos de artifício e, como a vegetação está verde e ainda dentro d'água, esta é uma hipótese para o início das chamas. Ainda assim, não é possível precisar a causa do incêndio.
As chamas se concentram na vegetação, que está alta. Por ser um local de difícil acesso, os caminhões dos Bombeiros não conseguem se aproximar da área atingida pelo fogo, tendo que permanecer na avenida Borges de Melo. Dessa forma, as equipes atuam a cerca de 1 km dos veículos. Durante a ação, os agentes realizam o combate manual com o uso de abafadores e de bombas costais.