Projetos de lei para controlar preço dos combustíveis serão votados no Senado
Senadores autores dos PLs afirmam que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, garantiu a votação no dia 15/2
Dois projetos de lei que propõem um controle sobre o preço dos combustíveis no Brasil poderão ser votados no plenário do Senado Federal nos próximos dias. Segundo informações da Agência Senado, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) informou que esteve reunido, nesta sexta-feira (4), com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e que ficou acertado que os dois projetos que estão sob sua relatoria serão votados no próximo dia 15: o PL 1.472/2021 e o PLP 11/2020.
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O PL 1472/2021, de autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em dezembro do ano passado. O projeto cria um fundo de estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil, ao estabelecer uma nova política de preços internos de venda a distribuidores e empresas comercializadoras de derivados petrolíferos produzidos no País.
Já o PLP 11/2020 foi aprovado na Câmara dos Deputados, em outubro de 2021, e estabelece um valor fixo para cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, tornando o imposto invariável nos casos de flutuação de preço ou mudanças do câmbio.
Confira o Projeto de Lei n° 1472, de 2021
Confira o Projeto de Lei n° 3450, de 2021
De acordo com Jean Paul, esses dois projetos estão com os entendimentos adiantados. Ele destacou que ainda há “cerca de 10 dias” para que eventuais pontos de divergência sejam acertados. Para o senador, os projetos não estão em conflito com outras Propostas de Emenda à Constituição (PEC) apresentadas sobre o assunto. Ele disse que as PECs poderão tratar de pontos específicos e afirmou que o presidente Pacheco está buscando um caminho consensual para as matérias.
PROJETOS
O senador Carlos Fávaro protocolou, nessa quinta-feira (3), uma PEC que converge para a contenção dos preços dos combustíveis. Em linhas gerais, segundo o senador, a PEC cria um auxílio diesel temporário, de até dois anos, para caminhoneiros autônomos e estabelece subsídio para famílias de baixa renda poder adquirir o gás de cozinha — com ampliação do Auxílio Gás para cobertura de 100% do valor do botijão, ao invés dos atuais 50%. Pelas redes sociais, Fávaro informou que sua PEC já tem o apoio mínimo exigido, de 27 senadores, para começar a tramitar.
APOIO
Em reunião nacional do Fórum dos Governadores, na quinta (3/2), gestores estaduais demonstraram apoio ao pacote legislativo em andamento no Congresso para conter o recorrente aumento dos preços dos combustíveis. Coordenador nacional do Fórum, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse que os gestores defendem a proposta de criação de um fundo que não prejudique a receita dos estados, municípios e da União.
Fonte: Agência Senado