RIO DE JANEIRO

Polícia do Rio de Janeiro faz operação contra supostos comparsas de acusado de matar Marielle

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro e a Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio promoveram na manhã desta quinta-feira (7) operação para cumprir ordens de busca e apreensão em endereços de seis policiais militares acusados de participar de esquemas criminosos liderados por Ronnie Lessa

Imagem do autor
Cadastrado por

Amanda Azevedo

Publicado em 07/04/2022 às 22:00 | Atualizado em 08/04/2022 às 3:28
Notícia
X

Por Fábio Grellet, da Estadão Conteúdo

A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro e a Corregedoria da Polícia Militar do Estado do Rio promoveram na manhã desta quinta-feira (7) operação para cumprir ordens de busca e apreensão em endereços de seis policiais militares acusados de participar de esquemas criminosos liderados por Ronnie Lessa, policial militar reformado que é réu por ter disparado os tiros que mataram a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Segundo a Polícia Civil, o grupo vendia drogas, armas e máquinas caça-níqueis. Essas atividades criminosas foram descobertas durante a investigação contra Lessa realizada por conta da morte de Marielle - essa é a única ligação entre a operação e a morte de Marielle, já que o objeto dessa investigação nada tem a ver com o crime contra a vereadora.

Os alvos da operação são cinco policiais militares em atividade e um reformado, segundo apurou o Estadão. Em um dos endereços visitados, a polícia encontrou e recolheu armas e dinheiro em espécie. Também foram apreendidos computadores e telefones celulares.

Lessa está preso desde março de 2019 pela morte de Marielle e Anderson, mas ainda não foi julgado - seu julgamento não tem data prevista. Ele está preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Em março, o policial reformado foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal contra o tráfico internacional de armas.

Procurada pela reportagem, a secretaria estadual de Polícia Militar do Rio de Janeiro não havia se pronunciado até a publicação desta reportagem.

Tags

Autor