Vereadora do Rio de Janeiro

Assassinato de Marielle Franco completa 4 anos sem respostas

Morte da vereadora chocou o Brasil pela brutalidade

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Jamildo Melo

Publicado em 14/03/2022 às 11:28 | Atualizado em 14/03/2022 às 17:23
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Veja a nota oficial da Juntas

A data de 14 de março passou a significar mais um dia de luta e resistência para todas e todos que lutam pela garantia dos direitos humanos, especialmente pelos direitos das populações mais vulnerabilizadas. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a vereadora Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, na região central da cidade do Rio de Janeiro.

Essa data, que completa 4 anos neste 14 de março de 2022, traz muitos sentimentos pelas perguntas que ainda não foram respondidas e que, quando respondidas, podem ajudar a solucionar esse crime que matou Marielle e Anderson e que também atinge todas as pessoas que lutam pelos direitos humanos, que denunciam as violações dos direitos das populações periféricas e as diversas outras violações de direitos realizadas pelo estado.

Precisamos, como sociedade, exigir uma resposta firme das autoridades que acompanham as investigações. Esse crime não pode passar sem que os culpados sejam devidamente punidos e sem que as respostas sejam dadas à sociedade. Marielle era uma parlamentar em pleno exercício do mandato, uma mulher democraticamente eleita. A ausência de respostas, neste caso, tem um impacto na vida de outras defensoras e defensores dos direitos humanos no Brasil, um país já tão marcado por violações de direitos.

As Juntas, eleitas no mesmo ano do assassinato de Marielle, são um dos vários exemplos de mandatos-semente eleitos em 2018 – uma reverberação da indignação da sociedade com o brutal crime e do clamor por mais representatividade na política.

Em seu primeiro ano na Assembleia Legislativa, a mandata coletiva das Juntas (PSOL), marcou o dia 14 de março como o Dia Estadual das Defensoras e Defensores dos Direitos Humanos. Uma forma de homenagear Marielle, que deixou um imenso legado pelo relevante trabalho realizado tanto institucionalmente, na coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), como na militância popular na defesa da população periférica, das mulheres e da população LGBTQIA+.

Toda a trajetória de vida e luta de Marielle nos inspira a seguir na luta pela defesa dos direitos humanos.

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