CRIME

Ouça áudio: motorista de aplicativo grava o próprio sequestro e é resgatada de cativeiro em São Paulo

Caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira (4) na Zona Oeste de São Paulo

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Katarina Moraes

Publicado em 04/08/2022 às 9:46 | Atualizado em 04/08/2022 às 11:32
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Uma motorista de aplicativo foi liberta de um cativeiro na manhã desta quinta-feira (4) pela Polícia Militar ao gravar o próprio sequestro em mensagem de voz. Ela sofreu a investida nessa madrugada, em São Paulo. As informações são do G1.

Os criminosos a abordaram batendo no vidro do carro e exibindo uma arma quando ela voltava para casa e estava parada em um semáforo. No momento da ação, a mulher gravava um áudio para o namorado, que ouviu tudo e acionou a polícia.

“Essa aí já berrou. Berrou, berrou, ‘fio’. Vamos pro cativeiro que berrou, ‘fio’. Abaixa a cabeça, abaixa a cabeça. Se você fazer alguma coisa, você vai ver", disse um dos sequestradores. “Berrou, vamos se jogar pra outra quebrada, que berrou. Cê tá indo pra onde, sua vagabunda? Cê tá com o revólver, parceiro? Fica quieta!”, completou.

A vítima explicou que é motorista de aplicativo, mas os homens não acreditaram. “Cê é motorista de aplicativo? Com um carrão desse aqui?”, respondeu o criminoso.

“Eu juro por Deus, pode olhar no celular... Nós "vai" ver. Se você for, nós te libera. Se você for nós te libera! Cala a boca!”, afirmou o ladrão.

Ela também compartilhava a localização do carro, que estava em Alto de Pinheiros, na Zona Oeste. Isso fez com que a polícia identificasse o cativeiro, que ficava na favela do Jaguaré.

Ainda de acordo com o G1, após a chegada da polícia no local, um dos criminosos morreu durante uma troca de tiros. Outro foi baleado e levado até o Hospital Universitário. O terceiro foi detido.

Segundo a mulher, ela teve dois celulares, relógio, pulseira, gargantilha e brinco roubados na ocasião. Ainda, afirmou que um dos homens passou todo o tempo com uma arma apontada.

Caso está sendo investigado

Por causa da morte de um dos assaltantes, o caso está sendo investigado na delegacia da 91º Distrito Policial da Vila Leopoldina e também pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A polícia afirmou que ainda busca por outros criminosos que teriam participado da investida.

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